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WRC de regresso no Quénia

Na ronda 3 do Mundial de 2024, 1.º rali do ano em gravilha e terra! Safari recupera a data tradicional no final de março, o que aumenta a imprevisibilidade, devido à possibilidade maior de instabilidade meteorológica. O vencedor de 2023 (e 2021), Ogier, não está na lista de 29 inscritos, entre WRC1, WRC2 e WRC3, ao contrário do bicampeão Rovanpera



É a 4.ª edição do Safari desde o reintrodução do Quénia no “mapa” no Mundial de Ralis (WRC), em 2021. A Toyota superiorizou-se à concorrência nas primeiras três, duas com Sébastien Ogier, uma com Kalle Rovanpera, o que permite atribuir-lhe o favoritismo à vitória… No entanto, na prova a realizar entre quinta-feira e domingo, que tem quartel-general em Naivasha, e 1299,22 km de extensão, com 355,92 km ao cronómetro “arrumados” em 19 “especiais”, antecipa-se duríssima, devido às previsões de muita instabilidade meteorológica, seguramente com impacto direto na competição.



No Quénia, 1.º rali da temporada em gravilha e terra da edição 52 do Mundial, que arrancou com o Monte Carlo – vitória de Thierry Neuville (Hyundai i20 N Rally1) – e prosseguiu na Suécia – triunfo de Esapekka Lappi (Hyundai i20 N Rally1). A Toyota, tricampeã em título, ainda não ganhou este ano e não conta com Sébastien Ogier, o vencedor da prova em 2021 e 2023. Em contrapartida, a equipa nipónica dispõe de argumentos mais que suficientes para lutar pelo triunfo, com Kalle Rovanpera, que venceu o rali africano em 2022, e Elfyn Evans.


Rovanpera, bicampeão mundial em título, não tem temporada completa no WRC de 2024 e é “apenas” 8.º no campeonato, depois de participar só na Suécia, com 11 pontos, “contra” os 48 do comandante, o belga Thierry Neuville, da Hyundai, e os 45 do 2.º entre os pilotos, o galês Elfyn Evans, companheiro de equipa, e os 29 do francês Adrien Formaux, da M-Sport Ford, que também inscreve 3 Puma Rally1 nesta ronda africana do campeonato, assim igualando o número de i20 N Rally 1 e GR Yaris Rally1 em ação!



Mas, recuperando o fio à meada, esta mudança de data no Quénia, de junho para março, soma incerteza a competição sempre imprevisível, por existir (ainda) mais possibilidade de chuva, elemento decisivo na decisão do rali de 2023. No demais, “armadilhas” bem conhecidas: superfícies escorregadias, pedras soltas, buracos profundos e “fesh fesh”, areia muito fina em que os carros "afundam" facilmente! Registando-se mau tempo, cenário pior, com percursos ainda mais escorregadios e lamacentos, além de rochas expostas, características que aumentam o risco de danos e atolamento.

 

No Quénia, encontro do WRC com a vida selvagem muito abundante na “Reserva Nacional Maasai Mara”, o que torna este rali ainda mais excitante! Na antecâmara da competição, muitos pilotos, incluindo Neuville e Evans, estiveram num safari e deslumbraram-se com as paisagens esmagadores de região com povo que insiste (bem!) na preservação de cultura e tradições próprias, sobrevoando-a de balão, o que proporcionou as imagens deslumbrantes que publicamos.



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