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Foto do escritorJosé Caetano

Vitória de Piastri por “ordem” da McLaren!

Primeiro sucesso do australiano na categoria-rainha do desporto automóvel. Este ano, em 13 corridas, sete vencedores! E Norris recupera oito pontos a Verstappen e Hamilton comemora pódio… 200.



A edição 40 do Grande Prémio da Hungria, ronda 13 do Mundial de Fórmula 1, ou o início da segunda metade da temporada, prometida muito, depois de qualificação dominada, surpreendentemente, pela escuderia McLaren, com Norris e Piastri na primeira linha da grelha de partida. E as 70 voltas ao Hungaroring não defraudaram as expectativas!


Este ano, em 13 corridas num campeonato com o número recorde de 24, contam-se já sete vencedores.

 

Este ano, em 13 corridas num campeonato com o número recorde de 24, contam-se já sete vencedores, com Piastri, 23 anos, ao 35.º grande prémio no campeonato mais importante e mediático da competição automóvel a ganhar pela primeira vez na Fórmula 1. A Austrália passou a somar 44 vitórias na categoria – Jack Brabham, no Mónaco-1959, num Cooper T51-Climax, comemorou a primeira –, mas Oscar é só o quinto piloto natural do país a consegui-lo, somando-se, ainda, a Alan Jones, Mark Webber e Daniel Ricciardo.



Piastri, 115.º piloto a ganhar no Mundial de Fórmula 1, já tinha festejado vitória em corrida de Sprint (Catar-2023), mas nunca tinha vencido grande prémio (três vezes segundo, uma em 2023, no Catar, duas este ano, no Mónaco e na Áustria). E, desta vez, teve de contar com o “patrocínio” da McLaren para derrotar Norris, obrigado a cumprir ordem da escuderia para ceder o comando ao companheiro de equipa. O britânico fê-lo contrariado, depois de escutar no rádio que não existem campeões sem apoio.



E esta história conta-se facilmente. Norris perdeu o comando para Piastri no início da corrida, quando o britânico teve de proteger-se de ataque de Max Verstappen, e recuperou-o apenas por decisão estratégica da equipa, que mandou pará-lo antes de Oscar para montar pneus novos no McLaren, para defender-se da aproximação de Lewis Hamilton. Obviamente, esta movimentação pressupunha que devolvesse a liderança ao companheiro, mas fê-lo apenas a contragosto, depois de confrontar a direção da escuderia e com a bandeira de xadrez quase à vista, por entender que está na luta pela vitória no Mundial e todos os pontos são importantes.



Para a McLaren, a equipa em melhor forma na Fórmula 1, 49.º “1-2”, mas apenas o primeiro desde Itália-2021 (Ricciardo-Norris) – na Hungria, não registava resultado igual desde 1999 (Mika Hakkinen-David Coulthard). Piastri somou o quinto pódio e Norris o 21.º.  “Estou muito, muito feliz, concretizei sonho de criança. A equipa fez o correto, na minha opinião”, disse o australiano. “Resultado extraordinário, ganho com mérito, depois de percorrermos um caminho difícil e longo. Pediram-me para ceder a posição e fi-lo. O Oscar esteve muito bem no arranque e merece a vitória”, resumiu o britânico.



Lewis Hamilton acabou na terceira posição e, a caminho do pódio 200 na Fórmula 1, protagonizou incidente com Max Verstappen. “Situação comum numa corrida… Travou muito tarde e tocámo-nos! Visto de fora, até pode levantar-nos os cabelos, mas foi só isso. Estivemos bem na estratégia e estou satisfeito com os pontos que ganhámos”, concluiu Hamilton. Já o neerlandês, da Red Bull, depois do confronto com o piloto britânico, teve de contentar-se com o quinto lugar, atrás, também, do Ferrari de Charles Leclerc.






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