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Verstappen “resiste” a ataque de Norris

Apenas 0,752 s separaram o Red Bull do neerlandês do McLaren do britânico no final das 63 voltas ao Autodromo Internazionale Enzo e Dino Ferrari. O tricampeão mundial comemorou a terceira vitória na Emília-Romanha, nas quatro edições do grande prémio em Imola, Itália, ganhando pela 59.ª vez na Fórmula 1 e quinta no campeonato de 2024, em sete corridas.



A 15 de maio de 2016, na estreia pela escuderia Red Bull, em substituição do russo Daniil Kvyat, Max Verstappen ganhou o Grande Prémio de Espanha, vencendo pela primeira vez na Fórmula 1. Oito anos depois, mais dia, menos dia, este piloto neerlandês que acelera para o quarto título mundial consecutivo, comemorou a vitória 59 na categoria e a quinta nas primeiras sete rondas de um campeonato que tem um número recorde de etapas (24), impondo-se pela terceira vez na Emília-Romanha, nas quatro edições da prova, todas realizadas no Enzo e Dino Ferrari de Imola.

 

Max Verstappen, este domingo, não foi tão dominante como habitualmente, com a Red Bull confrontada com dificuldades na adaptação ao circuito italiano, na estreia da época europeia do Mundial. No entanto, num fim de semana difícil, o piloto de 26 anos foi o mais rápido na qualificação, por isso arrancando da “pole position”, o que vale muito em Imola (em 31 passagens da Fórmula 1 pelo Enzo e Dino Ferrari, 11 vitórias a partir da 1.ª posição na grelha de partida) e geriu o ritmo da corrida e da degradação dos pneus, conseguindo-o de forma a proteger-se do ataque de Lando Norris na ponta final do grande prémio.



“Fomos fortes na primeira fase da corrida, com os pneus médios, mas na segunda, com os duros, a situação complicou-se, sobretudo nas 10 voltas finais, devido à perda de aderência. Felizmente, não cometi nenhum erro! Tivemos problemas durante todo o fim de semana, mas mudámos muitas coisas no carro e conseguimos a ‘pole’ e a vitória. Não podia pedir mais», disse o neerlandês, agora ainda mais isolado no topo da classificação do Mundial.


Lando Norris, depois da vitória em Miami, a primeira no Mundial de Fórmula 1, ainda esteve de olho na segunda, mas faltaram-lhe quilómetros para atacar Max Verstappen «Mais uma ou duas voltas e talvez conseguisse ganhar esta corrida! O sentimento é de alguma frustração, mas temos de estar satisfeitos com o nível que apresentámos, principalmente com o segundo jogo de pneus, e por estarmos no mesmo nível de competitividade da Red Bull e da Ferrari», afirmou o britânico, que somou o 17.º pódio da carreira (nono como segundo classificado num grande prémio!) e o quarto no campeonato de 2024.

 

Charles Leclerc, em Ferrari, terminou na terceira posição, garantindo à Scuderia o primeiro pódio em Imola desde a vitória de Michael Schumacher na edição de 2006 do Grande Prémio de São Marino, resultado que os “tifosi” comemoraram de forma muito efusiva. Para o monegasco, agora segundo classificado no Mundial, à frente de Sergio Pérez, pódio 34 na Fórmula 1, também o quarto em 2024. “Um terceiro lugar é um terceiro lugar. Tenho de senti-me satisfeito. O Lando estava muito, muito rápido. Continuamos a melhorar e sei que esta equipa fará tudo o que conseguir para conseguirmos regressar à luta por vitórias ainda esta época», exclamou.



Na Emília-Romanha, no grande prémio 300 da Mercedes na Fórmula 1, Hamilton sexto e Russell sétimo. Os alemães dominaram o Mundial entre 2014 a 2021 (ganharam oito títulos de construtores consecutivos) e, no currículo, apresentam, ainda, nove títulos de pilotos e 125 vitórias em grandes prémios. Entretanto, perderam competitividade e ainda não foram capazes de reaproximação às equipas de topo! Pérez, 11.º na qualificação, não conseguiu melhor do que a oitava posição, que pagou com a perda da vice-liderança do campeonato.

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