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Foto do escritorJosé Caetano

Verstappen quase tetracampeão

Piloto neerlandês da Red Bull-Honda RBPT, com a vitória em São Paulo, Brasil, e a sexta posição do adversário na corrida ao título mundial de 2024, Lando Norris, da McLaren-Mercedes, pode sagrar-se tetracampeão na ronda 22 do campeonato, no dia 23, em Las Vegas, EUA. Max ganhou 18 pontos ao britânico, passando a somar mais 62, e existe um máximo de 86 para ganhar até ao final da temporada…



É o fim do “jejum” de Max Verstappen, que não ganhava grande prémio na Fórmula 1 desde 23 de junho, e resultado que aproxima o neerlandês do tetracampeonato, que pode até comemorar na próxima ronda 22 de temporada com 24, já no dia 23, em Las Vegas (Nevada, EUA). O piloto da Red Bull-Honda RBPT, somente o 17.º na grelha de partida, venceu o Grande Prémio de São Paulo, Brasil, passando a somar mais 62 pontos do que o adversário na corrida ao título, Lando Norris, da McLaren-Mercedes, apenas sexto em Interlagos.



Max Verstappen ganhou em São Paulo e no Brasil pela terceira vez, comemorando, em Interlagos, a oitava vitória em 2024 e 62.ª na Fórmula 1. Mas, talvez ainda mais impressionante, reencontrou-se com os sucessos numa corrida caótica, devido à chuva e ao piso molhado. Neste grande prémio com 69 voltas em vez de 71, com a anulação da primeira partida – saída de pista de Lance Stroll nos primeiros metros na volta de apresentação! –, aconteceu de tudo, incluindo uma bandeira vermelha que parou a ação momentaneamente, após despiste de Franco Colapinto atrás do Safety Car.



Neste momento, Esteban Ocon, Max Verstappen e Pierre Gasly, os pilotos entre os mais bem classificados na corrida que não tinham montado pneus novos, tiveram paragem de “borla” e passaram para o comando do grande prémio… O neerlandês ganhou a primeira posição pouco depois do regresso à ação e escapou a todos os adversários. Não menos surpreendente: os dois franceses da Alpine terminaram o grande prémio no pódio (quarto de Ocon, quinto de Gasly), conseguindo resultado que projetou a equipa da nona posição no Mundial de Construtores para a sexta e, no final da temporada, mantendo-se esta classificação, pode valer-lhe um prémio na ordem dos 50 milhões de euros!




Ainda nos que respeita aos construtores, a McLaren-Mercedes deixa São Paulo no comando do campeonato, com mais 39 pontos do que a Ferrari (+7) e 49 do que a Red Bull-Honda RBPT (-5). E, neste caso, o título no pode decidir-se em Las Vegas! No Brasil, apenas 19 monolugares à partida: Alexander Albon não participou neste grande prémio, já que a Williams-Mercedes não teve tempo para recuperar o FW46 que o piloto destruiu durante a qualificação realizada poucas horas antes.



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