Max Verstappen, da Red Bull-Honda RBPT, “travou” volta de George Russell, da Mercedes, quase originando colisão entre os monolugares, e o comportamento do tetracampeão foi penalizado pelo colégio de comissários, que tem português à frente (Rui Marques). O neerlandês perdeu a “pole position” para o inglês, autor da segunda volta mais rápida, com mais 0,055 s!
Na Fórmula 1, bandeira de xadrez quase à vista – 8 de dezembro, no Abu Dhabi. No entanto, se o título de pilotos foi comemorado precocemente por Max Verstappen, com o tetracampeonato confirmado na antepenúltima corrida da temporada – Las Vegas, EUA –, a vitória no campeonato de construtores continua por decidir, com a McLaren-Mercedes à frente da classificação, com mais 30 pontos do que a Ferrari e 67 do que a bicampeã Red Bull-Honda RBPT. Este domingo, em Lusail, na edição três do Grande Prémio do Catar – a corrida com 57 voltas tem início marcado para as 16h00 de Portugal Continental –, a escuderia britânica pode acabar o jejum que iniciou em 1998, ano da conquista do oitavo troféu coletivo, tanto mais que tem os monolugares de Lando Norris e Oscar Piastri (muito!) bem posicionados na grelha de partida…
No entanto, este sábado, na qualificação para a penúltima corrida da edição 75 do Mundial, resultado surpreendente, considerando os momentos de forma de todas as equipas de ponta: Max Verstappen, pela 41.ª vez na Fórmula 1 e nona em 2024, mas apenas a primeira desde a ronda 11 da temporada, em junho, na Áustria, foi o piloto mais rápido, assim assegurando, teoricamente, a primeira posição na grelha de partida deste domingo, com 1.20,520 m nos 5,419 km de Lusail, o circuito com 16 curvas próximo de Doha, capital do Catar.
Acontecimento surpreendente, embora não inesperado, por saber-se que Verstappen estava sob investigação dos comissários
Mas, já horas depois do final da qualificação, outro acontecimento surpreendente, embora não inesperado, por saber-se que Verstappen estava sob investigação dos comissários, após “bloquear” George Russell, da Mercedes, quase originando um acidente violento. A equipa do português Rui Marques, o novo diretor de corrida da Fórmula 1, depois de observar dados e imagens, e ouvir os dois pilotos, penalizou o neerlandês com a perda de uma posição na grelha de partida, por entender que o inglês também não estava numa volta rápida; caso contrário, Max perderia “três posições”!
Verstappen reagiu (muito!) mal à decisão. “Eu travei, sim, como os carros à minha frente, ele devia ter feito o mesmo. Sinceramente, já estou um pouco farto de tudo isto”, exclamou o tetracampeão mundial, ignorando, por exemplo, a comunicação da equipa a informá-lo da aproximação rápida de Russell, facto que não o impediu de “bloquear” o piloto da Mercedes quando ambos preparavam o ataque à “pole”. George reagiu de imediato, também através do rádio, classificando a ação de Max como “superperigosa”!... E o britânico, depois de ganhar a sessão de qualificação em Las Vegas, está pela segunda vez consecutiva na primeira posição da grelha de partida para um Grande Prémio, a quinta na Fórmula 1 e a quarta em 2024.
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