Neerlandês soma e segue. Esta manhã, em Shanghai, na China, arrancando da 4.ª posição, ganhou o primeiro Sprint do Mundial de 2024; depois, na “corrida” à “pole” para a ronda 5 de temporada em que persegue o 4.º título mundial consecutivo, piloto da Red Bull (outra vez) no topo da tabela de tempos!
O campeonato de 2024 apresenta-se como mais equilibrado que os dois anteriores, ambos dominados (quase!) de fio a pavio tanto por Max Verstappen como pela escuderia Red Bull, com piloto e equipa a colecionarem recordes atrás de recordes na categoria mais mediática do desporto automóvel, mas a verdade é que ainda ninguém descobriu qualquer espécie de “antídoto” para acabar com a vantagem do neerlandês e dos austríacos. Em condições normais, campeões mundiais imbatíveis!
Hoje, provaram-no outra vez, impondo-se tanto no primeiro Sprint de 2024 (existem mais cinco no calendário da época número 75 na história da Fórmula 1) como na qualificação para o Grande Prémio da China, corrida com 56 voltas marcada para amanhã de manhã – 8h00 em Portugal Continental –, no circuito com 5,451 km e 16 curvas nos subúrbios de Shanghai. É a edição 17 de evento organizado pela primeira vez em 2004 e que saiu do “mapa” do campeonato após a edição de 2019, devido à pandemia de Covid-19.
Considerando que o Sprint não tem a importância do Grande Prémio, desde logo por valer muito menos pontos, analise-se a manhã de Shanghai da frente para trás, isto é, dissecando a qualificação para a corrida deste domingo antes das conclusões (possíveis...) da realizada na madrugada de hoje, que teve 19 voltas. Primeira conclusão: Lewis Hamilton eliminado logo no primeiro segmento da sessão, resultado (dececionante) que o piloto da Mercedes não registava desde a Arábia Saudita-2022. «Erro meu! Falhei uma travagem para a curva 14 e nunca mais consegui recuperar o ritmo. Devia apurar-me com alguma facilidade, devia», exclamou Lewis.
Na China, historicamente, posição na grelha de partida determinante no resultado do Grande Prémio: nas primeiras 16 edições da corrida em Shanghai, nove vitórias de pilotos que arrancaram da “pole”! Hamilton e Mercedes ganharam seis vezes e dominaram na era pré-Covid (2019)
Nos demais segmentos de qualificação que decorreu com piso seco, ao contrário do que tinha acontecido na véspera, no programa que "arrumou" a grelha de partida para o Sprint. domínio de Verstappen e da Red Bull, com neerlendês e austríacos sempre no controlo das operações. Na sessão, o tricampeão mundial foi o mais rápido e conseguiu a 37.ª “pole” na Fórmula 1, a 5.ª consecutiva em 2024, em cinco grandes prémios, enquanto a escuderia bicampeã em título comemorou a 100.ª na categoria; é, pois, a 6.ª mais bem-sucedida, atrás de Ferrari (249), McLaren (156), Mercedes (137), Williams (128) e Lotus (107).
Max de 4.º para 1.º no arranque da ronda chinesa do Mundial
Antes da qualificação para o Grande Prémio da China, 1.º Sprint da temporada. Na “pole”, Lando Norris, da McLaren, que perdeu o comando para Hamilton depois do arranque, entre as curvas 1 e 2 – o britânico alargou demasiado a trajetória, protagonizando até saída de pista que originou "trambolhão" na classificação, de 1.º para 7.º, posição que manteve até ao final das 19 voltas.
Max, que arrancou de 4.º, assumiu a liderança no início da volta 10, socorrendo-se do DRS para ultrapassar Hamilton, que não teve capacidade de resposta ao ataque do neerlandês. Mais atrás, luta intensa pela 3.ª posição, com Alonso, Sainz, Pérez e Leclerc como protagonistas. Na volta 16, Alonso bloqueou ultrapassagem do compatriota da Ferrari, ação imprudente que pagou com furo (valeu-lhe a “saída de cena” precoce) como penalização de 10 segundos.
O mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, aproveitou este duelo entre espanhóis e terminou no “top-3”, ganhando pontos importantes (7) para a "conta pessoal" no Mundial! Nas 13 corridas de Sprint realizadas na Fórmula 1, Max ganhou 8. Este ano, formato programado para mais cinco grandes prémios: Miami, Áustria, EUA, São Paulo e Catar.
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