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Vendas de automóveis caíram 4,7% em junho; primeiro semestre com “saldo” positivo

Vendas de automóveis novos caíram 4,7% em junho, mas o primeiro semestre termina com crescimento de 7,8% face a igual período do ano anterior, de acordo com os dados da ACAP



O mercado automóvel nacional teve uma quebra no mês de junho, de acordo com os dados mais recentes da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), os quais apontam para uma descida de 4,7% nas vendas do sexto mês do ano, representando 24.561 automóveis matriculados.

 

A associação, que reúne e analisa os dados de vendas em Portugal, salienta que o mês de junho teve menos dois dias úteis do que o mês equivalente do ano passado, o que pode ter influenciado o número de veículos matriculados.

 

Porém, no cômputo do primeiro semestre, o “saldo” é ainda positivo: de janeiro a junho, foram colocados em circulação 137.195 veículos novos, o que representa um aumento de 7,8% relativamente ao mesmo período do ano anterior.

 

Por tipologia de veículo, no mercado de ligeiros de passageiros houve um total de 20.193 automóveis matriculados, o que significa um decréscimo de 8,4% em comparação com o mesmo mês do ano de 2023. Porém, no acumulado de janeiro a junho, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizam 116.417 unidades, o que se traduz num crescimento de 5,7%, relativamente ao período homólogo do ano de 2023.



No caso dos veículos ligeiros de passageiros movidos a energias alternativas, os dados da ACAP mostram que no primeiro semestre deste ano, 51,7% dos automóveis matriculados novos eram movidos a outros tipos de energia, nomeadamente elétricos e híbridos. O peso maior coube aos veículos 100% elétricos, com um valor de 16,5%, enquanto os híbridos puros (HEV) representaram 15,7% e os híbridos “plug-in” apenas 12,2%. Olhando apenas para o mês de junho, a ACAP indica que o peso dos elétricos foi de 18,9%.

 

No mercado de ligeiros de mercadorias, registou-se em junho um crescimento de 10,1% face ao mês homólogo do ano anterior, situando-se em 3.492 unidades matriculadas. Em termos acumulados, o mercado atingiu 16.864 unidades, o que representa um aumento de 22,9% face ao mesmo período do ano de 2023.

 

Por último, no mercado de veículos pesados, o qual engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, em junho de 2024 verificou-se um aumento de 56,4% em relação ao mês homólogo de 2023, tendo sido comercializados 876 veículos desta categoria. Nos seis primeiros meses de 2024 as matrículas totalizaram 3.914 unidades, um aumento de 14,7% relativamente ao mesmo período de 2023.



Peugeot novamente mais forte em junho 

Nas marcas, a Peugeot foi a marca que mais veículos ligeiros de passageiros matriculou em junho, com um total de 1.752 unidades vendidas, ainda assim com um decréscimo de 43,6% face a igual período do ano passado, o que se pode explicar, além de menos dias úteis, com o facto de estar em processo de mudança de gamas num dos seus modelos mais fortes, o 3008. A segunda posição de junho foi decidida entre Citroën (1.459 unidades vendidas, mais 19%) e Mercedes-Benz (1.451 unidades registadas; mais 6,9%), com estas duas a terem uma prestação comercial de destaque no sexto mês do ano.

 

Pouco mais atrás ficaram a Volkswagen (1.360 registos, menos 3,9%), Dacia (1.339, menos 13,1%) e Tesla (1.225, mais 42,1%).

 

No acumulado do semestre, a Peugeot mantém uma liderança folgada, com 11.563 unidades matriculadas, ainda assim com um decréscimo de 10,5% face ao mesmo período do ano passado, perdendo também quota de mercado (9,93% contra 11,72%), seguindo-se uma luta bastante renhida a três, com Renault, Mercedes-Benz e Dacia separados por pouquíssimas matrículas. A Renault segue em segundo, com 8.649 matrículas (menos 8,6%), enquanto a Mercedes-Benz vai em terceiro com 8.633 registos (mais 22,7%) e a Dacia com 8.628 matrículas (mais 12,8%).



A Citroën está em quinto com uma prestação comercial muito forte em 2024, que a leva a crescer 40% (com 7.180 veículos matriculados), estando à frente da BMW, que regista 6.994 unidades matriculadas e uma perda ligeira de 0,7% face aos números do ano passado. Volkswagen, Toyota e Tesla completam o top 10.

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