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Hyundai Tucson HEV 1.6 T-GDI Premium AT

Atualizado: 23 de jun.

Há atualização do SUV da marca sul-coreana na “linha do horizonte, mas o MY23 do modelo mantém-se proposta válida, sobretudo nesta versão com motorização híbrida



Protagonista de uma história que teve início em 2004, o Tucson, 20 anos depois, mantém-se entre os pilares das ambições comerciais da Hyundai. Como HEV, o Sport Utility Vehicle (SUV) da marca sul-coreana apresenta-se com uma solução híbrida que associa um motor a gasolina a uma máquina elétrica, o que promete tanto uma boa dose de potência disponível como consumos moderados “q.b.”.

 

O Tucson, colocado sobre balança, pesa quase 1700 kg, mas os 230 cv sob o pé do acelerador – combinando os 180 cv do motor térmico e os 60 cv do elétrico –garantem-se uma desenvoltura a que não é possível ficar indiferente. O poder de aceleração é adequado às exigências de um SUV com estas dimensões, como o demonstra a aceleração 0-100 km/h em cerca de 8 s. Num veículo com aptidões familiares, “chega e sobra”. A integração de patilhas no volante para o controlo da caixa automática assegura, também, a camada extra de interação na experiência ambicionada por muitos condutores.



Conforto, dinâmica e consumo

Mas mais que as décimas de segundo a menos, são as décimas de litro a menos que contam nesta versão HEV do Tucson, que privilegia, sobretudo, a eficiência. E, neste item, boas notícias. Muito boas, na verdade. Desde logo pela agradabilidade de utilização do sistema híbrido, cujo funcionamento fluído e eficaz, com o motor de combustão a entrar e a sair de cena sempre de forma suave, autoriza a adoção de um estilo de condução que permite médias de consumo muito atrativas (e sem esforços particulares!). Em circuito urbano, por exemplo, não é difícil que o computador de bordo indique médias abaixo de 6 l/100 km. Em autoestrada, o consumo aumenta claramente –7,5 a 8 l/100 km –, mas o registo combinado aproxima-se muito do declarado pela Hyundai: medimos 6,5 l/100 km.


O comportamento dinâmico convence tanto pela resposta segura como pelo nível de agilidade mais do que à altura das obrigações, destacando-se, ainda, a rapidez da direção. O acerto de suspensão, no entanto, não está pensado para “correrias”, apontando, e bem, para uma utilização familiar. Todavia, sobre pisos degradados, por vezes, sente-se a rigidez de amortecimento, mas nada que prejudique muito o nível de conforto a bordo, também beneficiado pelo isolamento do ruído exterior.



A posição de condução é elevada, tipicamente SUV, e dominada pelos dois ecrãs digitais que acumulam as funções de painel de instrumentos – cuja apresentação muda consoante o modo de condução (Eco e Sport) – e multimédia. Como ambos têm dimensões corretas, a leitura faz-se sem problemas. Elogie-se, ainda, a muito boa integração no “design” simétrico do “tablier”. Predominam os controlos táteis, o que nem sempre se aconselha, mas o Tucson dispõe de uma consola específica para a climatização, com comandos dedicados. No que respeita à conectividade, estão disponíveis várias tomadas USB, lamentando-se apenas que as ligações Android Auto e Apple CarPlay não possam ser feitas sem fios.



Habitáculo espaçoso e bem equipado

Passando ao banco traseiro, mais impressões positivas. O espaço livre tanto em comprimento como em altura garante muito conforto aos passageiros laterais e o desenho correto do assento providencia o suporte adequado às pernas. Já o lugar central destina-se apenas a uma utilização muito pontual, pois o apoio de braços integrado no encosto não é nada simpático para as costas de um quinto elemento. Lamenta-se, também, que os espaços de arrumação nas portas sejam demasiado pequenos. Por outro lado, no Tucson, possibilidade de reclinação do encosto, uma mais-valia para as viagens longas, como as janelas posteriores que abrem a 100%.

 

A mala tem 616 litros de capacidade e soluções para mais versatilidade, incluindo um fundo amovível que permite usufruir de espaços adicionais para arrumações e criar um plano de carga muito prático, sem degraus, rebatendo o encosto traseiro –não é possível seja possível fazê-lo a partir da bagageira… –, uma grande ajuda na hora de colocar volumes longos e pesados. A chapeleira de rolo retira-se de forma fácil e dispõe de local próprio para arrumação sem roubar espaço de carga. Muito bem pensado, Hyundai!



O Tucson é um produto com imensas qualidades. Convence, a bordo, pela solidez de construção, habitabilidade e conforto de destaca-se, ainda, pelo desempenho e eficiência da motorização híbrida. O modelo será objeto de atualização antes do final do ano, antecipando-se a adoção de imagem moderna, obviamente em linha com o que conhecemos dos produtos mais recentes da Hyundai. No entanto, este Tucson “MY23” não deixa de impressionar por todas as qualidades que tem. E, por isso, mesmo competindo em segmento muito concorrido, continua a ser proposta válida! Este híbrido com o nível de equipamento Premium é proposta por 42.130 €.

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Excelente artigo.

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