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Foto do escritorJosé Caetano

Toyota não perde em Fuji desde 2015

Na madrugada de domingo (03.00 horas em Portugal Continental), em Fuji, Japão, ronda 7 do Mundial de Resistência (WEC), a penúltima da temporada que termina apenas a 2 de novembro, em Sakhir, Bahrain. Na categoria de topo (Hypercar), nas primeiras seis provas do ano, seis equipas e três construtores com vitórias. Assim, na luta pelo(s) título(s), está tudo por decidir. Esta corrida tem 6 horas



Os 36 participantes na 12.ª edição do Mundial de Resistência (WEC), 18 Hypercar e 18 LMGT3, encontram-se no Japão, para a ronda 7 de campeonato cada vez mais excitante – na categoria de topo, seis equipas e três construtores com vitórias nas primeiras seis corridas da temporada! No Fuji Speedway, circuito com 4,563 km e 16 curvas em Oyama, Shizuoka, à “sombra” da montanha mais alta do País do Sol Nascente (o vulcão adormecido desde 1708 está classificado pela UNESCO como Património da Humanidade desde 2013), 6 Horas determinantes para a história de época supercompetitiva.


É a 11.ª vez que o WEC visita o circuito propriedade da Toyota, a campeã em título

 

É a 11.ª vez que o WEC visita o circuito propriedade da Toyota, a campeã em título, pista que tem a particularidade de contar com reta enorme (1,475 km). É aqui que os pilotos “esgotam” as mecânicas – em 2023, o italiano Antonio Fuoco, no Ferrari 499P número 50 da AF Corse, atingiu uma velocidade máxima de 333,3 km/h! Mas, nessa corrida, os italianos conseguiram a quarta posição, atrás dos GR010 Hybrid 7 e 8 da Toyota e do 993 6 da Porsche. Mais: o construtor nipónico, em 10 corridas do Mundial de Resistência em Fuji, ganhou nove (derrotou-o apenas a Porsche, em 2015), facto que explica o favoritismo à vitória no domingo.



Curiosamente, a unidade de potência do GR010 Hybrid é desenvolvida próximo do Fuji Speedway, no centro técnico de Higashi-Fuji. Esta época, a Toyota contabiliza duas vitórias no WEC, uma com o hipercarro 7, em Imola, na ronda 2, outra com o 8, em São Paulo, na 6. No Mundial de Construtores, os nipónicos comandam, com 147 pontos, só mais 11 do que a Porsche e 19 do que a Ferrari. No campeonato de pilotos, as diferenças são ainda mais reduzidas, com André Lotterer, Kévin Estre e Laurens Vanthoor no topo da tabela desde o arranque da época, devido à primeira posição na edição de estreia dos 1812 km do Catar, em Lusail, no 963 número 6 da Porsche Penske Motorsport. No entanto, o trio tem apenas mais 12 pontos do que cinco perseguidores: Kamui Kobayashi e Nyck de Vries, do Toyota número 7 – Mike Comway, lesionado, não participou nas 24 Horas de Le Mans… –, e Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen, no Ferrari número 50.



Na categoria LMGT3, contas muito mais fáceis! O Porsche 911 GT3 R número 2 da Manthey PureRcing, equipa lituana, somou cinco pódios nas primeiras seis rondas da temporada e, por isso, tem os títulos “debaixo de olho”, mas Klaus Bacher, Alex Malykhin e Joel Sturm não podem, ainda, cantar vitória. Os segundos classificados estão a 28 pontos e os terceiros a 34 – Fuji vale 26 pontos e Sakhir 38.


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