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Foto do escritorPedro Junceiro

Tesla prepara despedimentos

A marca de Elon Musk planeia eliminar cerca de 10% dos postos de trabalho, globalmente, informa a agência Reuters, que teve acesso a documentos internos do fabricante automóvel norte-americano.



A Tesla, após o anúncio de resultados comerciais aquém do ambicionado, parece preparar-se para anunciar uma redução de 10% no número de postos de trabalho a nível mundial. A informação foi avançada pela agência Reuters, que teve acesso a documentos internos da companhia, nos quais é dada a conhecer aquela necessidade. Em dezembro do ano passado, a empresa tinha 140.473 empregados.

 

O ambiente cada vez mais concorrencial na indústria automóvel (explica-o, principalmente, o aparecimento de mais fabricantes, incluindo chineses...), mas também o "arrefecimento" na procura de elétricos nalguns dos principais mercados internacionais estão a fazer-se sentir nalguns construtores, com a Tesla a não passar incólume, ao que indicam os últimos relatos.


Alguns funcionários das fábricas da Califórnia e do Texas, EUA, contactados pela Reuters, adiantaram, sob anonimato, que já receberam notas de dispensa por parte da companhia da Elon Musk.

 

A nota a que a agência teve acesso refere que “à medida que preparamos a companhia para a próxima fase de crescimento, é extremamente importante procurar reduções de custos e aumentos da produtividade em todos os aspetos da empresa”.



Entretanto, soube-se que o Vice-Presidente da Tesla para o desenvolvimento de motores e baterias, Drew Baglino, está de saída da companhia. O próprio anunciou-o publicamente, recorrendo a uma publicação na rede social “X”, que também é detida por Elon Musk.

 

Dúvidas persistem sobre o elétrico de 25.000 dólares  

Na semana passada, a Reuters informou que o plano da marca norte-americana para a produção de um elétrico acessível (preço a rondar os 25.000 dólares) tinha sido cancelado, citando fontes próximas do projeto.

 

Musk, recorrendo à conta pessoal do “X”, negou a informação com um lacónico “a Reuters está a mentir (outra vez)”, mas não clarificou se o projeto se mantém e qual o plano para os próximos anos relativamente a automóvel apresentado como disruptivo, um pouco como sucedeu com os modelos da marca nas gamas superiores.

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