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Tesla demite equipa da rede Supercharger

O fabricante norte-americano tem uma das mais completas redes de carregamento rápido de automóveis elétricos, mas acaba de surpreender a indústria ao despedir quase toda a equipa responsável pela rede Supercharger. Elon Musk garante que a expansão não vai parar, mas também confirma abrandamento no ritmo de implementação da infraestrutura.



A Tesla volta a estar em foco nas notícias por razões menos positivas. A marca de Elon Musk despediu praticamente toda a equipa de desenvolvimento da rede Supercharger, de acordo com várias fontes, como a BBC ou a Axios, que ouviram vários dos funcionários despedidos para obter confirmações.

 

Com uma rede composta por cerca de 50 mil postos de carregamento rápido, a Tesla tem nos Superchargers uma das suas vantagens perante as marcas rivais, tendo recentemente permitido o acesso da sua rede a automóveis da Ford e da General Motors (GM) num medida para incentivar à adoção dos automóveis elétricos.

 

A informação de que Elon Musk terá despedido cerca de 500 funcionários levanta questões em torno da estratégia da marca

 

Um dos primeiros nomes a ser anunciado como alvo de despedimento foi o de Rebecca Tinucci, responsável pela divisão de carregamento de veículos elétricos, de acordo com o site The Information, dando conta também de que a sua equipa de quase 500 pessoas seguiria o mesmo caminho.



Expansão a ritmo mais lento 

Na rede social de que também é proprietário, o “X” (antigo Twitter), Elon Musk explicou que a marca mantém os seus planos de expansão da rede, mas a “um ritmo inferior para novos locais, com o foco em garantir disponibilidade total e a expansão dos locais existentes”.

 

Musk já havia alertado recentemente para a necessidade de proceder a cortes no pessoal, apontando a um valor em torno dos 10%, mas o despedimento da equipa da rede Supercharger não deixa de ser surpreendente atendendo ao facto de esta rede continuar a ser um dos seus pontos fortes face à concorrência.



A estratégia de despedimentos também não é nova para Musk, que depois de adquirir o Twitter procedeu ao afastamento de uma grande parte dos seus funcionários, com o funcionamento da plataforma – sobretudo em matéria de controlo da desinformação e de linguagem de ódio – a ser bastante criticado por utilizadores e até por autoridades europeias, como foi o caso recente de Thierry Breton, que alertou Musk para tomar providência na sua rede social para travar a desinformação.

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