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Taxa de carbono trava descida dos combustíveis

O Governo descongelou a taxa de carbono, a qual incide sobre os produtos petrolíferos, anulando a descida dos preços que estava na calha para esta segunda-feira



Congelada no final de 2022 numa altura em que o custo dos combustíveis estava a subir de forma pronunciada, a taxa de carbono voltou a sofrer mexidas esta segunda-feira (26 de agosto), com o Governo liderado por Luís Montenegro a descongelar parcialmente esse imposto.


O executivo entende que a tendência decrescente dos preços dos combustíveis permite repor alguma da taxa de carbono

 

O executivo entende que a tendência decrescente dos preços dos combustíveis permite repor alguma da taxa de carbono, também em linha com as suas metas ambientais. Na prática, assiste-se a um aumento na ordem dos três cêntimos, contrariando quase totalmente a descida que se previa inicialmente também na ordem dos três ou quatro cêntimos.

 

“Considerando a evolução recente do preço dos combustíveis e a evolução do preço resultante dos leilões de licenças de emissão de gases de efeitos de estufa, em particular, verificando-se uma tendência de redução dos preços dos combustíveis e uma trajetória crescente no preço das emissões de CO2 [dióxido de carbono], o Governo retoma o descongelamento gradual da atualização do adicionamento sobre as emissões de CO2, mantendo-se uma suspensão parcial desta atualização face ao valor de EUR 83,524 que seria aplicável em 2024″, lê-se numa portaria publicada em Diário da República na passada sexta-feira.

 

Prevê-se que a taxa de carbono continue a ser atualizada ao longo dos próximos meses (no sentido ascendente), em linha com as recomendações da Comissão Europeia, as quais apontam para que os apoios de apoio energético para as fontes fósseis devam “ser progressivamente eliminada à medida que a evolução do mercado da energia o permitir”.

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