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Skoda Superb Break maior e mais eficiente e versátil

Atualizado: 10 de abr.

Primeiro contacto dinâmica com a carrinha da marca checa do Grupo VW. Estreia no mercado nacional planeada para junho, com motorizações MHEV e PHEV – nas segundas, modo de condução EV com mais de 100 km de autonomia



A Skoda, em Lisboa, apresentou à Imprensa internacional a mais recente geração do topo de gama Superb, para já apenas na variante Break (carrinha). É um nome emblemático na história da marca checa do Grupo VW e, à imagem nova, associa mais espaço, maior versatilidade e, pela primeira vez, motorizações com sistemas híbridos dos tipos MHEV e PHEV (na segunda, a autonomia do modo de condução totalmente elétrico supera os 100 km, facto que tem de sublinhar-se!).

 

Exteriormente, no Superb Break novo, destacam-se elementos como a nova grelha octogonal ou os faróis com a 2.ª geração da iluminação LED Matrix. Combinados com a inclinação mais pronunciada do para-brisas e uma linha de tejadilho mais aerodinâmica, contribuem para o dinamismo maior do desenho. Estas alterações garantem, igualmente, o melhor coeficiente aerodinâmico de sempre (menos 15%, na comparação com o antecessor), o que contribui para o aumento da eficiência da carrinha checa.



 Em termos de dimensões – e apesar de manter a distância entre eixos –, o Superb Break novo, no frente a frente com o antecessor, é 40 milímetros mais comprido e 5 milímetros mais alto, aumento de dimensões que favorece a habitabilidade e a capacidade da bagageira, cujo volume, agora, atinge os 690 litros. Mais espaço para passageiros – com espaço para pernas que, pudemos comprovar, até dá para as cruzar –, bem como um compartimento de carga cheio de soluções versáteis, ao melhor estilo da “fórmula” Simply Clever da Skoda - no total, encontramos 28 funcionalidades inteligentes, destacando-se, por exemplo, a nova chapeleira de acionamento elétrico.


“Smart Dials” melhoram experiência a bordo

A partir do lugar do condutor, salta imediatamente à vista a colocação nova do seletor de controlo da transmissão, agora posicionado na coluna de direção, o que liberta espaço adicional na consola central. Logo acima, ao centro do “tablier”, a Skoda estreia os “Smart Dials”, três comandos rotativos com um pequeno ecrã digital de 32 milímetros que permitem controlar diversas funções, sendo o central personalizável. Ainda no habitáculo, o ambiente é definido de acordo com aquilo que a marca designa por Design Selections, diferentes configurações interiores que podem ser escolhidas e complementadas por opções temáticas em função do nível de acabamento/equipamento.



No que às motorizações diz respeito, Superb Break disponível com dois níveis de eletrificação em combinação com o motor 1.5 TSI a gasolina. Ou associado à tecnologia MHEV – uma estreia no modelo –, entregando 150 cv e 250 Nm às rodas dianteiras, ou a sistema híbrido Plug-In com 204 cv e 350 Nm, num modelo que também tem tração dianteira, o qual permite uma autonomia elétrica em ciclo combinado superior a 100 km, de acordo com a homologação europeia WLTP, bem como carregar a bateria com 25,7 kWh de capacidade através de corrente contínua.

 

Acima, a Skoda propõe duas variantes do motor 2.0 TSI a gasolina: 204 cv/320 Nm em configuração de tração dianteira; 265 cv/400 Nm associada a sistema de tração integral. A gama inclui, ainda, dois Diesel, os 2.0 TDI com 150 cv/360 Nm e 193 cv/400 Nm (na mais potente, tração integral). Todas as motorizações estão acopladas à caixa automática DSG de 7 velocidades, exceto a híbrida Plug-In da versão iV, que mantém o sistema de embraiagem dupla, mas apenas conta com 6 relações.



Primeira experiência ao volante

Esta apresentação proporcionou-nos um primeiro contato dinâmico com a geração nova Superb, no qual realizámos um percurso com cerca de 50 km na periferia e no centro de Lisboa. Escolhemos a motorização 1.5 TSI mHEV de 150 cv para recolher algumas impressões iniciais a bordo do grande familiar checo e regressámos à base com boas sensações.

 

Apesar de se tratar de uma das motorizações de acesso, os 150 cv e os 250 Nm mostraram-se mais do que à altura da dimensão e do peso do Skoda. A tecnologia “mild hybrid” (rede elétrica complementar de 48V) revelou um funcionamento muito correto, desativando e ativando o motor de combustão de forma rápida e discreta sempre que as condições o permitiram. Não é por isso de estranhar que tenhamos cumprido este primeiro teste com uma média de 6,2 l/100 km, com a caixa DSG a contribuir para a suavidade da experiência.



O controlo dinâmico do chassis DCC Plus, agora com configuração de duas válvulas por amortecedor para controlo independente das fases de compressão e expansão, revelou-se uma enorme mais-valia, permitindo adaptar o amortecimento às condições da estrada de uma forma muito eficaz, conferindo ao topo de gama da Skoda um nível de conforto muito convincente, bem como respostas ágeis sempre que a estrada convidou a um maior dinamismo na condução. A bordo, o ambiente é verdadeiramente familiar, encontrando-se muito espaço disponível no banco traseiro e uma bagageira impressionante (à falta de melhor adjetivo…).

 

Disponível a partir de 49.000 euros

O Superb Break posiciona-se em segmento procurado, maioritariamente, por clientes empresariais e de frotas – cerca de 90% das vendas. Por isso as motorizações TDI e PHEV são as mais atrativas, mas os responsáveis nacionais da Skoda sublinham o potencial da mecânica com tecnologia MHEV, com emissões de CO2 muito reduzidas (desconhece-se ainda o preço). Para o PHEV anuncia-se o valor de referência de 49.000 €, sendo necessário pagar mais 1000 € para ter acesso ao TDI de 150 cv. À venda em Portugal a partir de junho.



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