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Skoda Kodiaq novo em junho desde 41.500 €

Primeiras impressões de condução da 2.ª geração do SUV da marca checa do Grupo VW. Na gama, mecânicas TSI ou TDI e motorizações híbridas com ou sem sistema de recarga externa das baterias (PHEV e MHEV, respetivamente) e versões com 5 e 7 lugares.



Renovação profunda do Sport Utility Vehicle (SUV) de maiores dimensões da Skoda, com especial ênfase para a gama de motorizações (todas turbocomprimidas), que passa a incluir duas inéditas versões híbridas, ambas assentes no 4 cilindros 1.5 TSI com injeção direta de gasolina e 150 cv/250 Nm: num dos casos com tecnologia "mild hybrid" (48V), no outro conjugado com um motor elétrico e a caixa pilotada DSG de dupla embraiagem e 6 velocidades – solução já bem conhecida de outros modelos do Grupo VW, capaz de render 204 cv/350 Nm, mas agora combinada com uma bateria com 25,7 kWh de capacidade (25 minutos para recuperar 10-80% da carga num posto rápido a 50 kW; carregamento total em 2h30 numa ligação a 11 kW), para uma autonomia em modo 100% eléctrico superior a 100 km no ciclo combinado WLTP.


Excetuando o PHEV, todos os Kodiaq dispõem de caixa DSG com 7 relações, fazendo ainda parte da oferta de tração dianteira o propulsor 2.0 TDI de 150 cv/360 Nm

Ao invés de operar uma revolução em termos de estilo, a Skoda preferiu fazer evoluir notoriamente as linhas do Kodiaq original, mas sem negligenciar o desempenho aerodinâmico (prova-o o CX de 0,282), com a dianteira a exibir a nova assinatura luminosa da marca, assim como uma nova grelha hexagonal de grandes dimensões (iluminada em opção); sendo notórios, de perfil, os guarda-lamas mais largos, e, na traseira, o difusor de dimensões mais generosas, os pilares com acabamento cromado ou preto, e os novos farolins por LED unidos por uma barra luminosa. Apesar de ser 18 mm mais estreito e 22 mm mais baixo do que o seu antecessor e de manter inalterada a distância entre eixos de 2,791 m, este automóvel é 61 mm mais comprido, para poder oferecer ainda mais espaço para passageiros e bagagens – tendo a capacidade da mala crescido 75 litros na versão de cinco lugares, e 70 litros na versão capaz de albergar até sete ocupantes.



Completamente novo é o interior, que recebeu materiais mais sustentáveis e muita tecnologia, com destaque para o ecrã central de 12,9” nos níveis de acabamento de topo, ou de 10,5” nas versões de acesso – complementado pelo painel de instrumentos digital multiconfigurável de 10”, e pelo novo e opcional Head-Up Display. Igualmente uma opção é o sistema que permite carregar em simultâneo dois "smartphones" a 15 W – merecendo, ainda, referência, neste particular, as quatro tomadas USB, com potências de até 45 W; e os três comandos rotativos multifunções, com ecrã a cores, montados na consola central, semelhantes aos estreados no novo Superb, e através dos quais é possível comandar, no caso dos laterais, o ar condicionado e a climatização dos bancos, podendo o central controlar, também, o sistema de infoentretenimento, os modos de condução ou o zoom do sistema de navegação.



Numa (necessariamente curta) experiência de condução a bordo de todas as versões comercializadas em Portugal da mais recente geração do Kodiaq, atenções centradas na opção híbrida Plug-In, uma vez que a própria filial lusa do fabricante checo assume que as vendas 1.5 TSI serão, entre nós, meramente residuais, e as valências da variante 2.0 TDI são, da maioria, há muito (re)conhecidas em termos de "performances" e consumos. Primeira nota: os quilómetros percorridos em modo 100% elétrico deixam antever que os valores anunciados pela Skoda neste particular deverão estar muito próximos dos possíveis de obter em condições reais de utilização, o que é sempre uma excelente notícia. De resto, mantém-se intocada a capacidade do grupo motopropulsor para se adaptar tanto a uma utilização de cariz mais citadino, como a deslocações mais longas, como, ainda, a uma condução mais empenhada, graças à reposta pronta e intensa às solicitações do acelerador, e a prestações dignas de registo – a que se junta um desempenho dinâmico que combina, de forma convincente, conforto de marcha com eficácia em curva.



A qualidade geral, sublinhada por uma decoração a preceito, é outro predicado a ter em conta num SUV em que o espaço para passageiros e bagagens é dos melhores da classe, inclusive na versão de sete lugares, que oferece como trunfo adicional a regulação longitudinal dos bancos traseiros, para fazer variar, em função das necessidades do momento, o espaço para pernas atrás e a capacidade da bagageira. Quanto a preços, os valores são meramente indicativos para as versões que iniciam a sua carreira comercial em junho (desde cerca de 41.500 € para o Kodiaq 1.5 TSI, e de 46.000 € para o 2.0 TDI), estando prevista para o terceiro trimestre do ano a chegada do 1.5 TSI PHEV, e para o final de 2024 a disponibilização do nível de equipamento Sportline.

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