Cenário de incerteza continua a pairar sobre a marca espanhola. Wayne Griffiths, CEO da SEAT S.A. reconhece que futuro terá de ser suportado por automóveis elétricos.

No âmbito da conferência onde a SEAT S.A. anunciou os seus resultados financeiros de 2024 – com um recorde de lucros operativos de 633 milhões de euros - Wayne Griffiths, CEO da empresa, terá admitido, segundo o website Motorpasion, que o futuro da marca SEAT terá de passar por uma gama com produtos 100% elétricos.
A prioridade tem sido a marca Cupra, muito mais rentável, e onde os modelos 100% elétricos ou híbridos têm já um peso muito considerável, destacando-se os recentes lançamentos dos SUV Tavascan e Terramar, bem como o futuro compacto elétrico Raval. E segundo o CEO da SEAT S.A., caso se venha a confirmar essa possibilidade, o primeiro elétrico da SEAT não chegará antes de 2030.

Wayne Griffiths referiu ainda que a SEAT está, atualmente, num bom momento a nível financeiro. No ano passado, a marca espanhola comercializou cerca de 310.000 automóveis, mais 7,5% do que no ano anterior, acumulando uma faturação de 4,8 milhões de euros.
Outro fator relevante que poderá explicar o atraso na chegada de um SEAT elétrico diz respeito à capacidade de produção da fábrica de Martorell, atualmente a funcionar “a todo o gás”. Recorde-se que das linhas de produção catalãs saem os SEAT Ibiza, Arona, Leon (também Cupra), bem como o bem-sucedido Formentor e ainda o Audi A1. Em breve começará igualmente a produzir os novos elétricos Cupra Raval, VW ID.2 e Skoda Epic.
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