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Saint Exupéry: o contador de histórias que inspira a nova coleção DS

Atualizado: 15 de mai.

Aproximando-se novamente do mundo da alta-costura, a DS lança uma nova coleção inspirada na vida e obra de Saint Exupéry, assinalando o 80º aniversário desde o seu falecimento. A coleção estará disponível para os DS 3, DS 4 e DS 7 com diversos detalhes especiais



Marca premium da Stellantis, a DS Automobiles evoca com frequência a sua proximidade ao mundo da moda e da alta-costura, sobretudo com a oferta de coleção anuais que realçam a especificidade de cada modelo e oferecem uma nota de exclusividade. Em 2024, a coleção inspira-se numa grande figura da cultura francesa: Antoine de Saint Exupéry.

 

Contador de estórias, aviador, cientista e artista, Saint Exupéry foi um símbolo da versatilidade intelectual ao abraçar diversas áreas de conhecimento ao abrigo da sua vontade de aprender e de partilhar histórias, ganhando notoriedade, sobretudo, com a sua obra “O Principezinho” (“Le Petit Prince”), com a qual ofereceu uma visão muito nobre sobre estados emocionais como a tristeza, simpatia ou solidão.



Foi, precisamente, a partir da sua faceta mais ligada ao mundo literário que a DS se inspirou para criar três modelos com características distintas, ligados a quatro das suas obras: “O Principezinho” não poderia faltar, mas servem também de inspiração os “Correio do Sul”, “Cidadela” e “Voo Noturno” (“Courrier Sud”, “Citadelle” e “Vol de Nuit”, nos respetivos originais).

 

Olivier François, CEO da DS Automobiles, explica essa mesma intenção de aliar o mundo da cultura com o da especialidade automóvel: “Com a Coleção Antoine de Saint Exupéry falamos daquilo que a marca representa, uma certa dose de alma que faz a diferença. Esta diferença é alcançada através de elementos intangíveis: poesia, partilha de valores, uma imaginação comum. Traduz, em primeiro lugar, a França, a sua cultura gastronómica, o seu gosto pela beleza, a sua atenção ao pormenor e, como não podia deixar de ser, o espírito de Antoine de Saint Exupéry: um espírito de viagem, de exploração, de vanguarda. Tudo isto é representado pelo Concorde, pelo TGV e pelo DS de 1955, com o seu inovador “cocktail” de conforto, design e tecnologia”, refere François na apresentação deste mesmo modelo, em França, no Museu do Ar e do Aeroespacial.



Cada modelo com a sua inspiração 

Disponível nos DS 3, DS 4 e DS 7, a Coleção Antoine de Saint Exupéry encarrega-se de trazer especificidades próprias para cada modelo, inspirando-se naquelas quatro obras do autor francês. Comum a todos os modelos é a nova cor especial cinzento “Night Flight”, pintura pérola composta por pigmentos que criam reflexos dourados, com a marca a indicar que se inspira “num céu estrelado ao amanhecer”.

 

O ambiente no interior reaviva o estilo dos aviadores da primeira metade do século XX, com couro Nappa castanho “Criollo”. Os couros são acompanhados por uma técnica de bordado inédita nos acabamentos do tablier, evocando o rasto de vapor de um avião. Diversos símbolos interiores e exteriores, bem como placas nas soleiras das portas, completam a assinatura exclusiva da Coleção Antoine de Saint Exupéry. Estas placas apresentam citações e desenhos, retirados das obras que serviram de inspiração, e a assinatura Antoine de Saint Exupéry complementada por um logótipo “speedform”. O seu desenho evoca a fuselagem de um avião. A hélice no centro lembra uma estrela que poderia ser utilizada como guia para os aviadores e, de um modo geral, para os viajantes.



Assim, o mais pequeno DS 3 Antoine de Saint Exupéry inspira-se na obra “O Principezinho”, com a frase “Para quem viaja, as estrelas são guias” inscrita na soleira das portas, com interior em couro Nappa castanho “Criollo” e acabamentos específicos no tablier (em pele) e nas portas. Além disso, há detalhes próprios como o pesponto acetinado a traçar linhas como uma estrela cadente e o pesponto pérola em cor “Terre de Cassel”.

 

O DS 3 Antoine de Saint Exupéry estará disponível nas versões E-Tense (100% elétrico) de 156 cv e Hybrid (MHEV) de 136 cv

No exterior, recebe emblemas nas portas dianteiras e jantes “Nice” de 18 polegadas com centros na cor “Night Flight” e a opção de três cores com tejadilho preto: a já indicada “Night Flight”, “Crystal Pearl” e “Preto Perla Nera”. Adicionalmente, recebe algum equipamento suplementar, como o acesso e arranque sem chave de proximidade, bancos aquecidos e navegação conectada com DS Iris System com acesso ao ChatGPT.



Subindo na gama, o DS 4 Antoine de Saint Exupéry recorre a uma citação do “Correio do Sul”, o primeiro livro publicado pelo autor – “As estrelas determinam, para nós, as verdadeiras distâncias” –, frase que simboliza a coragem e a sensação de liberdade associada às áreas das letras e do céu.

 

Tal como o DS 3, revela interior em couro Nappa castanho “Criollo” com costura “Terre de Cassel” no painel de bordo e no revestimento das portas. Os bancos dianteiros são aquecidos, com massagem e refrigerados.


São quatro os tipos de motorização propostos nesta versão: E-Tense híbrido plug-in de 225 cv, Hybrid MHEV de 136 cv, 1.2 PureTech de 130 cv e (ainda) o 1.5 BlueHDi de 130 cv

 

A assinatura “Antoine de Saint Exupéry” está presente no tablier, encontrando-se nas soleiras das portas dianteiras a frase “As estrelas determinam para nós as verdadeiras distâncias”, com o desenho de um avião. Neste compacto, as jantes “Sevilla” de 19 polegadas têm efeito diamante e um novo tampão central na cor “Night Flight”. Estão disponíveis três cores com tejadilho preto: “Night Flight”, “Crystal Pearl” e “Preto Perla Nera”.



Por último, o DS 7 Antoine de Saint Exupéry ostenta uma citação de “Cidadela”, uma coleção de reflexões do autor sobre a condição humana, publicadas a título póstumo. Por isso mesmo, a marca evoca para este SUV uma aura mais protetora e orientada para o conforto de viagem, com a frase “É a via de diálogo entre as estrelas e nós” e o desenho de estrelas nas soleiras das portas dianteiras.

 

Sem grande surpresa, o interior revela revestimentos em couro Nappa castanho “Criollo”, acompanhado de bordados “Tramontane” e de pespontos com efeito pérola “Terre de Cassel”. O volante é integralmente forrado em couro “Basalt Black”, incluindo o revestimento do airbag. Os bancos dianteiros são aquecidos, com massagem e refrigerados, enquanto os vidros têm tratamento acústico para máximo conforto.



No exterior, surgem as mesmas ofertas específicas de jantes e três cores (“Night Flight”, “Crystal Pearl” e “Preto Perla”). Quanto a motorizações, esta versão terá duas opções híbridas Plug-in de 225 cv e de 300 cv, a que se junta ainda uma opção 1.5 BlueHDi de 130 cv.


Datas de estreia 

Esta nova coleção automóvel chegará a Portugal de forma gradual ao longo dos próximos dois meses, com a abertura de encomendas dos três modelos Antoine de Saint Exupéry prevista para 21 de abril, com preços revelados nessa data. As entregas a clientes vão acontecer ainda este mês no caso do DS 4, com o DS 7 a chegar no mês de junho e o DS 3 em julho. Em termos de equipamento, fica posicionado abaixo do Opera e baseia-se no Rivoli+.

 

A estreia oficial da coleção Antoine de Saint Exupéry será feita já no Ecar Show, com o DS4

Um sonhador e artista sem medo de viver 

Antoine de Saint Exupéry tornou-se numa figura icónica do legado cultural de França, tocando em várias áreas intelectuais. Desde a sua juventude, Saint Exupéry apaixonou-se pelo céu e pelas suas constelações. Além desse gosto, nutriu também o mesmo fascínio pela aviação, o que o levou a ingressar nas fileiras da Força Aérea Francesa durante os conflitos da Primeira Guerra Mundial, alimentando, assim, a sua paixão pela aviação.



Saint Exupéry alargou depois a sua carreira de piloto em diversas companhias aéreas. Ganharam notoriedade, sobretudo, as suas viagens a solo pelo imenso deserto do Sahara em voos noturnos, num hábito que se tornou fonte fértil de inspiração para a sua obra literária, incluindo “Correio do Sul” e “Voo Noturno”.


Foi com o nascimento de “O Principezinho”, em 1943, que o francês conquistou verdadeiramente os corações à escala mundial. Este conto poético, agraciado com as suas próprias ilustrações, narra a história épica de um jovem príncipe de um planeta distante, que conhece um aviador retido nas areias escaldantes do deserto. Através desta obra, Saint Exupéry examina temas universais como o amor, a amizade, a solidão e a procura de sentido, tornando-se na obra literária mais traduzida do planeta.



Envolvido nas forças aliadas francesas sob comando americano durante a Segunda Guerra Mundial, perderia a vida durante uma missão de reconhecimento aéreo, em 31 de julho de 1944, quando o seu Lockheed P-38 se afundou ao largo da costa mediterrânica.


Apesar da sua morte precoce, as obras e, sobretudo, o gosto pela aventura mantêm Saint Exupéry na memória dos franceses, vivendo hoje através da Fundação com o seu nome, que ajuda no tratamento do cancro pediátrico. É aliás, para essa entidade, que uma das unidades de lançamento será oferecida para posterior leilão, com os lucros a servirem para melhorar a sua atuação nesse capítulo tão delicado.

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