Após uma longa espera, a Tesla revelou o seu robotáxi com que pretende revolucionar a mobilidade. O Cybercab dispensa volante, pedais e espelhos retrovisores, estando a entrada em produção prometida para antes de 2027.
A Tesla revelou o Cybercab nos Estados Unidos da América, com a marca americana a prometer a entrada em produção antes de 2027 por um preço inferior a 30.000 dólares, até mesmo a clientes particulares.
Porém, uma vez que não dispõe de volante, pedais e espelhos retrovisores, o Cybercab terá de receber aprovação por parte das entidades regulatórias americanas antes de ser comercializado.
Com um desenho bastante inspirado na Cybertruck, ou seja, muito minimalista e com duas barras de luz LED a marcarem a frente e a traseira, o Cybercab está equipado com uma série de componentes avançados destinados à condução autónoma de Nível 5, ou seja, sem necessidade de controlos físicos.
A marca de Elon Musk não revelou detalhes da motorização, nem das capacidades das baterias.
No evento de revelação nos EUA, vários convidados puderam viver a experiência de viajar sem a necessidade de condutor, tirando partido de comodidades avançadas como um grande ecrã tátil de 15 polegadas com que podem assistir a filmes ou trabalhar durante as viagens. Porém, o interior apenas tem espaço para dois passageiros, com o acesso ao habitáculo a ser feito através de portas estilo “asas de gaivota”.
Um grande portão traseiro dá acesso ao espaço de carga generoso, ao passo que, num detalhe para incrementar a autonomia, as jantes dispõem de coberturas para maior eficiência.
Robovan radical
Além do Cybercab, houve ainda espaço para uma surpresa na forma do Robovan, um veículo autónomo para o transporte de passageiros 100% elétrico. Pode acomodar até 20 pessoas e baseia-se, tal como o outro autónomo, num conjunto de sistemas de última geração para controlo da estrada.
O visual é claramente um ponto distintivo, já que este Robovan tem um aspeto futurista e minimalista. A inexistência de uma data de produção em concreto por parte da Tesla aponta este modelo para um futuro mais longínquo, com a marca a adiantar que estará integrado na sua própria rede de transportes.
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