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Renault Symbioz e a tradição da vida em família

Posicionado entre Captur e Austral, este Sport Utility Vehicle (SUV) compacto novo é uma "piscadela de olho" às famílias tanto pela funcionalidade como pelas soluções tecnológicas (motorização híbrida de lançamento). Estreia no mercado nacional em setembro.



Prestando homenagem ao seu legado enquanto fornecedora de soluções de mobilidade para as famílias, a Renault revelou o Symbioz, modelo a posicionar entre Captur e Austral. Não se afastando muito do conceito de família, a marca francesa escolheu a designação do seu novo automóvel como um jogo semântico com o termo simbiose, ou seja, viver junto: eis o racional por detrás desta denominação, viver junto em família e com o Symbioz como elemento de fundo.

 

Para a Renault, o primeiro modelo imbuído desta tónica verdadeiramente familiar foi o 16, lançado em 1965 e já com avanços para a época, como o banco traseiro modular ou o portão da bagageira de grandes dimensões com amplo espaço para bagagens. Seguindo essa abordagem prática, surgiram depois os Renault 20 (1976), Espace (1984) e Scénic (1996), com este último a ser o primeiro MPV compacto, multifacetado e versátil.

 

O fundamento não é muito distinto no Symbioz, que se apresenta como versátil e compacto para chegar a uma base de clientes que procura espaço e modularidade, mas que não esquece outros “alvos”, como os clientes frotistas, já que a eletrificação permite reduzir os custos de utilização (TCO).



Desenho entre os argumentos de conquista

O desenho do novo Symbioz é um trunfo para a Renault. A linguagem de design é mais evoluída e reforça a imagem já apresentada em modelos como o Megane ou Scenic, acarretando robustez e dinamismo. Entre os elementos em destaque estão a grelha em policarbonato de efeito tridimensional com o novo logótipo da marca e o "capot" esculpido, naquela que é uma dianteira mais horizontal e menos em forma de cunha. Essa é, também, a abordagem estética escolhida para a traseira, com linhas muito horizontais da zona da bagageira, com farolins a alongarem-se para as laterais e com estilo interior que a marca apelida de “cubo de gelo”.

 

Visto de perfil, a linha de cintura mais dinâmica ascende rumo ao pilar C que, de forma criativa, se assemelha quase a uma seta. A gama de jantes varia entre as 18 e as 19 polegadas (estas para as versões Iconic e Esprit Alpine).



Dimensões compactas, interior espaçoso e funcional 

Com 4,41 metros de comprimento e a mesma plataforma do Captur (CMF-B), o Symbioz encaixa-se entre esse (4,24 m) e o Austral (4,51 m) em termos de dimensões, ficando bem no “coração” do segmento C em termos de ofertas híbridas, onde se encontra ainda o Arkana (4,57 m) como uma opção mais de estilo "coupé". Por outro lado, o novo modelo da Renault revela vários aspetos que acentuam a sua versatilidade familiar, como os 624 litros de capacidade da bagageira com o banco traseiro deslizante em 16 cm na sua posição mais avançada que permite incrementar o espaço disponível para bagagens. Caso se opte pela sua colocação mais recuada, o espaço para bagagens é, ainda assim, bastante interessante – 492 litros. A outra opção passa pelo rebatimento dos encostos traseiros, aumentando a volumetria da bagageira (60:40) para os 1582 litros.

 

Com um patamar de carga plano e sem “lábio” no acesso, a facilidade de arrumação é ainda complementada com o portão traseiro elétrico, quer por um botão, quer com o movimento do pé sob o para-choques traseiro. A bordo, nota ainda para os 24,7 litros de espaços de arrumação, incluindo 7 no porta-luvas.



Disponível em quatro versões de equipamento, Evolution, Techno, Esprit Alpine e Iconic, o Symbioz conta com revestimentos diferentes em cada uma delas para refletir uma personalidade distinta. A Techno. Por exemplo, com elementos como as jantes de 18'', apresenta bancos com revestimentos em tecido com um logótipo desenhado de forma discreta, bem como pespontos a amarelo. Já os bancos da versão Esprit Alpine apresentam um pespontos em azul e vermelho em representação da bandeira francesa, a par de outros revestimentos de aparência mais desportiva. Por fim, a versão Iconic dispõe de aparência requintada, com um dos destaques a ser o fragmento de um logótipo gigante com ponteado dourado a surgir nos encostos das costas dos bancos.



OpenR Link e SolarBay entre as atrações

A vertente tecnológica da nova geração dos modelos da Renault é “defendida” pela combinação de um painel de instrumentos digital de 10,4'' personalizável com o ecrã tátil central de 10,4'', que é o centro de interação com o sistema OpenR Link, baseado na tecnologia Android Automotive 12 da Google.

 

Este sistema está entre os mais avançados da indústria, graças às funcionalidades oferecidas pela Google, podendo até oferecer sugestões para a navegação ou ambiente interior com base nos hábitos do condutor. Além de ser compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay pode também dar acesso a uma série de funcionalidades da gigante tecnológica norte-americana, como o Google Maps ou o Google Assistant, além de poder descarregar mais de 50 aplicações a partir do Google Play. Entre as "apps" adaptadas para o automóvel, Waze, Amazon Music, L’Équipe pour Renault (conteúdo desportivo do diário L’Équipe, em francês), navegador Vivaldi, Easypark ou Karacal, entre outras.



A marca criou ainda a aplicação My Renault que permite controlar diversas funcionalidades a partir do "smartphone" e remotamente. Várias funcionalidades do automóvel podem ser atualizadas por via remota (“Firmware over-the-air”), sem necessidade de visitar um concessionário para melhorar aspetos de conectividade ou de segurança.


Equipamento importante no Symbioz é o sistema de som Harman Kardon com 9 altifalantes ("subwoofer" na bagageira), que tem particularidade de contar com ambientes sonoros produzidos por Jean-Michel Jarre

 

Mas o outro elemento que chama bastante a atenção no interior é novo tejadilho Solarbay, introduzido anteriormente no Rafale e no Scenic E-Tech. Trata-se de um teto em vidro de grandes dimensões e que permite oferecer grande luminosidade ao interior, mas com tecnologia capaz de tornar o vidro opaco por segmentos (quatro) distintos. O tejadilho utiliza tecnologia de Cristal Líquido Disperso em Polímero (PDLC), no qual a estrutura molecular responde a um impulso elétrico para criar uma superfície mais opaca ou transparente. Os passageiros podem escolher, por exemplo, a parte da frente do tejadilho totalmente transparente a traseira totalmente opaca. A marca garante que o conforto térmico está assegurado, evitando a entrada de raios solares nocivos à saúde. A ausência de cortina permite ganhar 3 cm no espaço ao tejadilho, sendo essa também uma vantagem.



Sistemas de segurança

No lado dos assistentes de segurança, a marca habilitou o Symbioz com uma grande variedade de tecnologias destinadas a incrementar a tranquilidade de todos os ocupantes, com um total de 29 assistentes disponíveis (na versão mais equipada Iconic), além de 6 "airbags" para toda a gama. Realce para o Assistente Ativo de Condução que permite o Nível 2+ de condução autónoma em autoestrada, mas também com atuação fora dela.

 

O reconhecimento dos sinais de trânsito e correspondente adaptação automática do veículo à velocidade permitida em cada local também constam da lista de sistemas disponíveis no novo modelo da Renault. Para o estacionamento, o Symbioz apresenta tecnologia de visão 360º no ecrã central, sensores de parqueamento, assistente de trânsito cruzado à retaguarda e alerta de saída de abertura de portas para os ocupantes.

 

Para quem prefere controlar de forma simples e rápida a lista de assistentes em atuação, a Renault criou um botão do lado esquerdo do tablier, atrás do volante, denominado “My Safety Switch”, que permite ao condutor desativar e ativar os sistemas de segurança ao seu gosto, de uma só vez, após ajuste prévio das suas preferências no ecrã central.



Solução híbrida 

Em linha com a sua estratégia de eletrificação em curso na gama, o Symbioz disporá de uma versão híbrida com tecnologia E-Tech e 145 cv, que se demarca pela sua grande eficiência, com muita tecnologia inspirada diretamente naquela que é utilizada na Fórmula 1. Com mais de 150 patentes registadas durante o seu desenvolvimento, este sistema “Full Hybrid” combina um motor 1.6 de 4 cilindros a gasolina, de 97 cv, e dois motores elétricos – um, principal, de 36 kW/49 cv (“e-motor”) e outro, motor de arranque/gerador, com 18 kW/24 cv –, para um valor combinado de 145 cv. A energia do motor elétrico é fornecida por uma bateria de iões de lítio bastante compacta e com 1,2 kWh de capacidade.

 

Outro elemento fundamental deste sistema híbrido, já conhecido doutros modelos da Renault (e não só), é a caixa de velocidades multimodo sem embraiagem, com 4 mudanças para o motor de combustão e 2 para o motor elétrico principal (“e-motor”), havendo até 14 combinações possíveis entre essas duas caixas para uma otimização da eficiência de combustível. De acordo com a marca, a primazia de condução é dada, na larga maioria das ocasiões, ao motor elétrico, apontando até para um valor de 80% do tempo em cidade apenas com recurso ao modo elétrico (que se aciona por defeito sempre que se liga o Symbioz).



Face a um motor a gasolina equivalente convencional, é apontado um potencial de poupança de até 40% em ciclo urbano. Segundo os valores apontados pela Renault, o consumo em ciclo médio WLTP de 4,6 l/100 km, com emissões de CO2 em ciclo misto de 105 g/km. A autonomia combinada pode chegar, em condições ideais, aos 1000 km!

 

A otimização contínua desta tecnologia híbrida evidencia-se aqui com a adição do modo “E-Save”, que permite salvaguardar a carga da bateria para um valor mínimo de 40% para garantir que existe sempre energia disponível para auxiliar na condução em subidas ou em situações de ultrapassagem, para não exigir demasiado esforço ao motor térmico, o que causa, por vezes, a necessidade de reduzir bruscamente de mudança, aumentando o esforço e o ruído.



Outra funcionalidade disponível no Symbioz é a condução preditiva, a partir da qual o recurso aos dados de navegação (Google Maps) permite antecipar a utilização mais eficiente do sistema híbrido, tendo em conta também o relevo do percurso e as informações de trânsito disponíveis. A gestão do sistema híbrido é feito de forma antecipada, para garantir maior eficiência possível.


No Symbioz, a Renault preocupa-se, também, com a moderação do peso. A versão E-Tech posiciona-se abaixo dos 1500 kg

 

Todos os parâmetros do veículo, como as respostas do sistema híbrido, o desempenho da climatização e da direção podem variar com a tecnologia Multi-Sense, o qual influencia ainda a iluminação interior (embora esta possa ser personalizada individualmente pelo condutor a partir das suas próprias preferências).



Chegada em setembro 

O novo Symbioz chegará aos concessionários da Renault em setembro, com quatro níveis de equipamento e sete cores de carroçaria, incluindo a nova “Mercury Blue”, uma tonalidade de azul acinzentado que faz sobressair as formas deste SUV. Outras cores disponíveis são a “Flame Red” (de série), “Pearl White”, “Oyster Grey”, “Starry Black”, “Gunmetal Grey” e “Iron Blue”.

 

Os preços serão dados a conhecer numa fase posterior, mais próxima do lançamento. A marca anuncia apenas a versão E-Tech Full Hybrid, mas está a avaliar a possibilidade de alargar a gama de motorizações, para abranger uma gama de clientes mais ampla.

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