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Manutenção e reparação de elétricos preocupa britânicos

No Reino Unido, os responsáveis do setor automóvel defendem muitos mais investimentos na formação de técnicos para a manutenção e reparação de elétricos, que colocam exigências diferentes dos modelos equipados com motores de combustão interna.



Com a aproximação da proibição de comercialização de veículos equipados com motor de combustão, a indústria de reparação e manutenção de automóveis no Reino Unido está preocupada com a escassez de mão-de-obra qualificada para trabalhar no cada vez maior número de veículos elétricos em circulação.


O Reino Unido está preocupado com a escassez de mão-de-obra qualificada para trabalhar

De acordo com a notícia publicada no website da revista britânica Auto Express, existem neste momento cerca de 59.000 técnicos qualificados para trabalhar em automóveis elétricos no Reino Unido, mas o Institute of the Motor Industry prevê uma escassez de 3.000 profissionais só até 2030.



Considerando o ano de 2035, bem como uma previsão que antecipa um grande incremento do número de viaturas elétricas nas estradas, o défice de mão-de-obra especializada no Reino Unido pode mesmo atingir os 16.000 profissionais. Isto, obviamente, se não foram tomadas as medidas necessárias de incentivo e formação de mais técnicos. Para agravar a situação, o novo governo trabalhista poderá vir a reverter a data de proibição da venda de automóveis a combustão para 2030.


Segundo a notícia, cerca de 24% da força de trabalho do setor está devidamente acreditada pelo Institute of the Motor Industry para trabalhar em segurança com a tecnologia atual de veículos elétricos, mas a organização responsável pela formação refere igualmente que a dispersão de técnicos especializados significa que é por vezes difícil aos condutores encontrarem quem repare os seus automóveis na sua área de residência.



"Tem havido um crescimento encorajador no número de técnicos que obtiveram a certificação EV até agora em 2024", diz Kevin Finn, presidente executivo do Institute of the Motor Industry. "No entanto, com o aguardado restabelecimento do prazo de proibição de venda de veículos com motores térmicos para 2030 pelo novo governo, a lacuna de competências mantém-se. As empresas do setor automóvel precisam urgentemente de dar prioridade à formação de mais técnicos para que o número crescente de proprietários de veículos elétricos possa encontrar um técnico local qualificado para trabalhar em segurança no seu veículo."


Os números expressam igualmente a dimensão do problema. Em Londres e na zona Sudeste, onde 5,9% do parque automóvel é composto por viaturas híbridas plug-in, apenas 6,1% dos técnicos dispõem de formação específica em propulsores eletrificados. A zona leste de Inglaterra é que a tem a taxa de mão-de-obra qualificada mais elevada com 9,5%, seguido das West Midlands e da Escócia, com 8,2% e 7,9%, respetivamente.

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