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Rali de Portugal: Ogier e Tanak em duelo pela vitória

Sébastien Ogier (Toyota) e Ott Tanak (Hyundai) partem para o último dia do Rali de Portugal separados por apenas 11,9 segundos, deixando a questão do vencedor da prova ainda em aberto



A etapa decisiva do Rali de Portugal promete emoção até ao final. Sébasten Ogier e Ott Tanak partem para os 62,18 km cronometrados da derradeira etapa separados por 11,9 segundos, naquele que é mais um duelo também entre a Toyota e a Hyundai.

 

A etapa de sábado ficou marcada, logo no segundo troço (Montim), pelo abandono de Kalle Rovanperä (Toyota), que liderava a prova e mantinha uma toada de ataque. Pouco depois do arranque para a especial de classificação, o finlandês cometeu um erro raro e despistou-se, danificando severamente o seu GR Yaris Rally1.



“Foi pena, porque a manhã tinha começado muito bem para nós. Simplesmente falhei o ponto de travagem em linha reta e saímos largo numa zona muito escorregadia. Na sequência de curvas anterior tinha havido uma ligeira confusão nas notas e eu ainda estava a pensar nisso, numa fração de segundo. Com estes carros isso não pode acontecer. Foi um erro meu”, admitiu Rovanperä. Mas as ambições da Toyota receberam outro golpe pouco depois devido ao abandono de Takamoto Katsuta quando ocupava a terceira posição, devido à quebra da suspensão do seu Yaris.

 

Ambos regressam para o último dia de prova ao abrigo do esquema “Rally2”, até porque ainda existem pontos em disputa no domingo, como é o caso da “Wolf Powerstage” que encerra o rali.



Campeões em disputa 

Com menos rivais na equação, Ogier venceu quatro especiais no sábado (Ott Tanak venceu três), voltando a mostrar que a sua competitividade não está posta em causa. Apenas 11,9 segundos separam os dois primeiros antes das classificativas de Cabeceiras de Basto e de Fafe.

 

“Foi um bom dia, mas complicado. Não estávamos à espera que acontecessem tantas coisas. Do lado da Toyota não foi perfeito e perdemos dois carros. Agora temos de terminar a tarefa amanhã”, afirmou Ogier

 

Já Ott Tanak mostrou-se mais satisfeito com o ritmo da tarde e admitiu que, “no geral, foi um dia bastante sólido. Hoje, fizemos o nosso melhor com as ferramentas que temos".



No terceiro lugar, a 1m11,4 segundos do líder, Thierry Neuville (Hyundai) vai procurar manter a posição e somar pontos que lhe permitam reforçar a liderança do campeonato de pilotos, com o belga a confessar-se inteiramente satisfeito com a terceira posição desta etapa: "Se alguém nos tivesse dito que terminávamos a etapa no terceiro lugar, eu não tinha acreditado. Foi um dia perfeito e estamos ansiosos pelo de amanhã, emocionante e com muitos pontos para conquistar", referiu.

 

O belga da Hyundai beneficia da proteção de Dani Sordo que, pese embora ter terminado o dia a 14,2 do colega de equipa, parte sobretudo com a preocupação de defender-se dos ataques de Adrien Formaux (M-Sport Ford), que está a apenas 7,3 segundos do espanhol, depois de uma excelente vitória na Super-Especial de Lousada, com novo recorde da pista.


Reviravolta entre os WRC2 

Na categoria WRC2 também houve uma reviravolta na classificação, já que o líder no final da etapa de ontem, Oliver Solberg, também se despistou no mesmo troço que Rovanperä – mais concretamente, duas curvas a seguir. Gus Greensmith seguiu o mesmo caminho e, com dois dos protagonistas a abandonarem, a luta pela vitória passou a ter outros protagonistas.



À partida da derradeira etapa, os quatro primeiros partem separados por apenas 21,3 segundos. Nikolay Gryazin (Citroën) é o líder, com 9,7 segundos de vantagem sobre Jan Solans (Toyota), 17,7s sobre Josh McErlean (Skoda) e 21,3s sobre Yohan Rossel (Citroën). Kris Meeke, que venceu a prova destinada ao Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) viu-se forçado a abandonar na parte da tarde, devido a despiste.

 

Entre os pilotos nacionais, Armindo Araújo (Skoda) é o melhor representante das cores lusas e, até em modo “passeio”, tem tudo para ser o melhor português pela sexta vez consecutiva.



O dia de todas as decisões 

No último e decisivo dia do Rali de Portugal, os pilotos têm pela frente uma dupla passagem pelos troços de Cabeceiras de Basto e Fafe, num total de 62,18 quilómetros. E, a exemplo dos últimos anos, a segunda passagem pela classificativa de Fafe volta a ter o estatuto de Power Stage.

 

Ou seja, a especial que premeia os cinco pilotos mais rápidos com pontos adicionais, independentemente de terminarem nos lugares pontuáveis para o Mundial.






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