Equipa austríaca e piloto mexicano acordam extensão até 2026 do contrato que expirava no final do ano. É o fim numa “novela” que condicionava até o futuro de Max Verstappen!
A Red Bull acordou a extensão por dois anos do contrato com Sergio Pérez, piloto que representa a escuderia austríaca desde 2021. E, assim, coloca-se ponto final numa novela que alimentou muitas especulações, principalmente devido ao mau momento de forma do mexicano, após início de temporada positivo, com três segundos lugares nas primeiras quatro corridas do ano.
No entanto, depois de abandonar no Mónaco, na sequência de colisão violenta com os Haas de Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg pouquíssimos metros depois do início da corrida, é apenas quinto classificado no campeonato (107 pontos), atrás de Max Verstappen (169), Charles Leclerc (138), Lando Norris (113) e Carlos Sainz (108)!
Vice-campeão mundial em 2023, Pérez concordou manter-se na equipa até 2026, o que significa seis temporadas na companhia de Max Verstappen, acabando esta ligação apenas no fim de época realizada sob regulamento técnico novo.
“Sinto-me feliz aqui. Espero contribuir mais para o sucesso da Red Bull. Agradeço este voto de confiança. A minha ambição é pagá-lo com resultados”
“Chegou o momento de confirmarmos a nossa dupla de pilotos para 2025 e estamos muito contentes por podermos contar com o ‘Checo’ durante mais dois anos”, afirmou o homem-forte da escuderia de Milton Keynes, Inglaterra, Christian Horner. “Juntos, em 2023, conseguimos os dois primeiros lugares no campeonato, facto inédito na história da equipa”, acrescentou.
Na Red Bull, em quatro temporadas, Sergio Pérez soma 74 grandes prémios, cinco vitórias, 29 pódios e três “pole positions”, incluindo a primeira de um mexicano na categoria mais importante e mediática da competição automóvel (conseguiu-a no Mundial de 2022, em Jeddah, Arábia Saudita). Complementarmente, este piloto de 34 anos natural de Guadalajara contribuiu com (muitos) pontos para as vitórias da escuderia austríaca nos campeonatos de construtores de 2022 e 2023, sendo que o norte-americano, no segundo ano, acabou a época na segunda posição, atrás só do companheiro de equipa (e tricampeão) Max Verstappen.
Certamente, foram estes números – e, também, os muitos milhões que transporta consigo, por contar com patrocinadores poderosos! – que convenceram a Red Bull a prolongar-lhe o contrato por dois anos. Sergio Pérez estreou-se na Fórmula 1 em 2011, com a Sauber.
Na Red Bull, em quatro temporadas, Sergio Pérez soma 94 grandes prémios, cinco vitórias, 29 pódios e três “pole positions”
Em 14 temporadas no Mundial, o piloto mexicano mais bem-sucedido na história da categoria passou, ainda, pelas escuderias McLaren, Force India e Racing Point, num total de 265 grandes prémios, seis vitórias – comemorou a primeira em 2020, em Sakhir, Bahrain, com a Racing Point! –, 33 pódios e, ainda, 11 voltas mais rápidas. Neste percurso, 34 abandonos, médias de 6,01 pontos por corrida e 113,79 por época, 338 voltas ou 2018 km na liderança, e 14619 voltas ou 74.261 km em competição!
Entre as consequências imediatas da renovação de Pérez, Carlos Sainz a caminho da Williams ou da Sauber, equipa sob controlo da Audi, marca alemã com estreia na Fórmula 1 confirmada para 2026 (até ao momento, confirmou apenas o nome de Hülkenberg), e Yuki Tsunoda, piloto da "satélite" RB, que perdeu a hipótese de uma promoção à estrutura principal da Red Bull. Este domingo, no Canadá, realiza-se a ronda 9 do Mundial de 2024.
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