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Primeiro na Arábia e no Mundial

Oscar Piastri, em McLaren-Mercedes, ganhou o Grande Prémio da Arábia Saudita, ronda cinco do Mundial, e assumiu o comando do campeonato de pilotos, com 99 pontos, mais 10 do que o companheiro de equipa Lando Norris, apenas quarto em Jeddah. Em Jeddah, Verstappen (Red Bull-Honda RBPT) segundo e Leclerc (Ferrari) terceiro.



O australiano Oscar Piastri, 24 anos, está só na terceira temporada no Mundial de Fórmula 1, mas este campeão da Fórmula Renault Eurocup em 2019, da Fórmula 3 em 2020 e da Fórmula 2 em 2021 continua a protagonizar arranque de 2025 fora de série. Na Arábia Saudita, primeiro piloto esta época a ganhar sem sair da “pole” e primeiro piloto da McLaren a vencer o grande prémio organizado em Jeddah pela quinta vez e que a Red Bull dominava desde 2022.



Oscar Piastri, ganhando pela terceira vez em 2025, segunda consecutiva, e quinta na categoria mais importante do desporto automóvel, registo que iguala o número de vitórias de Lando Norris, o companheiro de equipa – soma-lhe, ainda, a terceira posição em Suzuka, Japão, na ronda três da temporada –, passou para o comando do campeonato, com mais 10 pontos do que Norris e 12 do que Max Verstappen, o tetracampeão da escuderia Red Bull-Honda RBPT. Em Jeddah, Norris, arrancou de 10.º, mas acabou as 50 voltas em quarto, enquanto Verstappen, o piloto na “pole”, foi segundo classificado.



O momento mais “polémico” do Grande Prémio da Arábia Saudita, ronda cinco da temporada de 2025, viveu-se, precisamente, depois do arranque, com Verstappen obrigado a “proteger-se” do ataque de Piastri. Fê-lo, todavia, muito fora dos limites da pista e não devolveu a posição ao piloto australiano. Por isso foi penalizado em 5 segundos, punição que cumpriu antes da troca de pneus. A ação teve influência no resultado da corrida: Oscar manteve o neerlandês “debaixo de olho” e passou-o durante esta manobra. Leclerc e Norris também estiveram, temporariamente, na frente do grande prémio.




“Precisava de um sofá e de sentar-me! Que corrida tão dura. Estou muito feliz com este resultado. Tinha de atacar no arranque e ganhei a posição ao Max na curva 1, mas ele continuou no comando da corrida e, para não aumentar a degradação dos pneus e o sobreaquecimento do carro, nunca pude aproximar-me muito”, explicou Piastri, apenas o segundo vencedor em Jeddah que não iniciou o grande prémio da primeira posição da grelha de partida (repetiu a proeza de Max em 2022).



Verstappen, em contrapartida, disse muito pouco após a corrida, por discordar da penalização e não pretender alimentar (mais) polémicas. “Obrigado a todos os fãs que estiveram a apoiar-nos neste circuito incrível. Foi um grande fim de semana. E reencontramo-nos em Miami”, declarou o tetracampeão mundial.  



Charles Leclerc encontrava-se muito mais satisfeito, depois de garantir o primeiro pódio da Ferrari no campeonato de 2025 e o 44.º como piloto da Scuderia, registo que iguala o do piloto espanhol Fernando Alonso com a equipa transalpina (2010 a 2014). “Não estivemos muito bem na qualificação, mas otimizámos tudo o que foi possível e funcionou. Precisamos de continuar a trabalhar no progresso do carro”, concluiu o piloto monegasco "residente" em Maranello desde 2019.


Oscar Piastri é o primeiro australiano no comando no Mundial de Fórmula 1 desde 2010 (então, conseguiu-o Mark Webber, que representava a Red Bull e perderia o campeonato para o companheiro de equipa Sebastian Vettel). A Austrália já teve dois campeões mundiais: Jack Brabham (1959, 1960 e 1966) e Alan Jones (1980).



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