Lando Norris, em McLaren-Mercedes, conquistou a “pole position” para a primeira corrida da 76.ª edição do Mundial de Fórmula 1, superiorizando-se ao parceiro de equipa, Oscar Piastri, por 0,084 s! A McLaren diz “olá” a 2025 da forma dominante como disse “adeus” a 2024, após o reencontro com os títulos, a sagrar-se campeã de construtores!

A McLaren-Mercedes é, definitivamente, a escuderia do momento na Fórmula 1. A campeão de construtores em título, na primeira qualificação de 2025, venceu toda a concorrência direta, com os MCL39 na primeira linha da grelha de partida para o Grande Prémio da Austrália, no Albert Park de Melbourne, a ronda 1 da 76.ª edição de campeonato que comemora o 75.º aniversário este ano. A corrida tem 58 voltas e está marcada para a madrugada deste domingo (4h00 em Portugal Continental).
Lando Norris, britânico de 25 anos, entrou com o “pé direito” na oitava temporada na categoria, depois da segunda posição no campeonato de 2024. O britânico, 25 anos, com 1.15,096 m no circuito com 5,278 km e 16 curvas (velocidade média de 253,020 km/h), venceu o parceiro de escuderia, o australiano Oscar Piastri, 23, por 0,084 s, e conquistou a 10.ª “pole position” da carreira na categoria – a primeira na Austrália.

Norris e Piastri, na qualificação deste sábado, suaram para conseguirem impor-se a Max Verstappen (Red Bull), piloto neerlandês que persegue o pentacampeonato em 2025 – conseguindo, igualará proeza conseguida apenas pelo alemão Michael Schumacher, campeão entre 2000 e 2024, com a Scuderia Ferrari! E conseguiram-no só na segunda tentativa, depois de ambos cometerem erros durante a primeira volta rápida ao Albert Park. Foram, todavia, muito bem-sucedidos e, pela 67.ª vez, dois McLaren na primeira linha de grande prémio do Mundial de Fórmula 1 – nesta estatística, britânicos na terceira posição, atrás de Mercedes (84) e Ferrari (83). É a primeira “pole position” da McLaren na Austrália desde 2012 – então, conseguiu-a com Lewis Hamilton, britânico que detém um recorde de oito no Albert Park!

O registo de Norris “implodiu” o que valeu a “pole” de Verstappen no ano passado (1.15,915 m), na véspera de corrida que o piloto inglês terminou em terceiro, atrás dos Ferrari de Carlos Sainz e Charles Leclerc. Este ano, na sessão de qualificação, a Scuderia conseguiu somente a sétima e a oitava posições, respetivamente (sim, esperava-se melhor), com Leclerc e Hamilton. O resultado também pode explicar-se desempenhos formidáveis de George Russell (Mercedes), Yuki Tsunoda (Racing Bulls) e Alexander Albon (Williams). Este campeonato promete!
No “plantel-2025”, quatro estreantes e dois pilotos ainda com poucos quilómetros na Fórmula 1. Surpreendentemente, Isack Hadjar, da Racing Bulls, foi o mais veloz entre os “rookies”, acabando a sessão de qualificação na 11.ª posição, à frente de Jack Doohan, da Alpine-Renault (14.º), Gabriel Bartoleto, da Sauber-Ferrari (15.º), Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes (16.º), Liam Lawson, da Red Bull (18.º) e Oliver Bearman, da Haas-Ferrari (20.º).
“Começámos bem, sim, mas este resultado vale o que vale"
George Russell, da Mercedes, depois desta qualificação, disse que a vantagem da McLaren é tão grande que a escuderia britânica pode empenhar-se de imediato no desenvolvimento do monolugar para 2026, ano da adoção de regulamento técnico novo na Fórmula 1, mas Norris discorda da opinião do compatriota. “Começámos bem, sim, mas este resultado vale o que vale, considerando o campeonato muito, muito longo que temos pela frente”, argumentou Lando, que também disse sentir-se mais do que preparado para lutar com Piastri. “Sabíamos que podia acontecer, preparámo-nos para esta situação. Ambicionamos o mesmo, mas sabemos que a equipa é mais importante. Temos liberdade para lutar, mas existem ‘barreiras’ que não podemos transpor”, explicou.
As previsões meteorológicas apontam para a possibilidade de grande prémio com chuva, e todas as equipas trabalham três cenários ou estratégias para a corrida da próxima madrugada, com base nas condições de aderência do asfalto do circuito: seco, húmido ou molhado. E os pneus Pirelli novos degradam-se mais lentamente, o que também tem impacto direto nas decisões de todas as equipas.
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