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Porsche na “pole” em Le Mans

Atualizado: 16 de jun.

A Porsche, com Kévin Estre no 963 com o número 6, garantiu a “pole position” para a 92.ª edição das 24 Horas de Le Mans, corrida a realizar já este fim de semana, no Circuito de La Sarthe, cumprindo 13,626 km em 3.24,634 m na Hyperpole, sessão com os oito mais rápidos durante a qualificação nas três categorias da prova. Para a marca, 20.ª primeira posição na grelha de partida no ano em que persegue a 20.ª vitória em França!



É a ronda 4 da 12.ª temporada do Mundial de Resistência (WEC), comemorou 100 anos em 2023 e, este ano, na 92.ª edição, tem 62 máquinas e 186 pilotos em ação, em três categorias: Hypercar (23 equipas participantes, em representação de nove construtores), LMP2 (16) e LMGT3 (23).


Filipe Albuquerque apresenta-se pela 11.ª vez no Circuito em La Sarthe e arranca da segunda posição da grelha de partida (LMP2)

Em Le Mans, nesta edição 92 das 24 Horas, apenas Filipe Albuquerque e a Algarve Pro Racing como representantes nacionais, ambos em LMP2. O primeiro, o vencedor da corrida de resistência mais mediática desporto automóvel em 2020, apresenta-se pela 11.ª vez no Circuito em La Sarthe e arranca da segunda posição da grelha de partida, entre os LMP2, num Oreca 07-Gibson United Autosports USA, protótipo que partilha com os ingleses Ben Hanley e Ben Keating, enquanto a equipa que compete sob licença portuguesa conseguiu apenas o 15.º lugar na mesma categoria.



Na Hyperpole para a corrida que tem arranque marcado para as 15h00 de Portugal Continental e Zinedine Zidane como “starter” (o “tiro de partida” é assinalado pelo agitar na bandeira francesa na reta principal de circuito com 13,626 km, depois de cerimónia protocolar demorada, de acordo com a tradição), primeira posição para o 963 número 6 da Porsche Penske Motorsport, com Kévin Estre, piloto francês de 35 anos a conseguir 3.24,634 m na volta a La Sarthe, à velocidade média de 239,7 km/h. A marca alemã, no ano em que persegue a 20.ª vitória em Le Mans (detém o recorde de 19 triunfos), somou a 20.ª “pole position”. Já Roger Penske conseguiu-o apenas pela primeira vez.



Kévin Estre, com o alemão André Lotterer e o belga Laurens Vanthoor, encontra-se no comando do WEC-2024, depois de vencer a ronda 1 da temporada (1812 km do Catar) e acabar tanto as 6 Horas de Imola como as 6 Horas de Spa-Fracorchamps na segunda posição.



O francês, na Hyperpole, sessão que reuniu os oito melhores classificados na qualificação, nas três categorias da competição, superiorizou-se ao Cadillac V.Series R de Alex Lynn por 0,148 s. Em terceiro, a 0,182 s do francês, o outro Hypercar da equipa norte-american, com o compatriota Sébastien Bourdais aos comandos! Os dois Ferrari 499P inscritos pela AF Corse, formação que venceu Le Mans no ano passado, completaram o “top-5”.



Em LMGT3, “pole” para o McLaren 720S GT3 Evo da Inception Racing, com o norte-americano Brendan Iribe ao volante (3.58,120 m). É a primeira vitória do construtor britânico numa sessão de qualificação em Le Mans – à geral, o fabricante venceu a edição de 1995, com o F1 GTR-BMW (Yannick Dalmas, JJ Lehto e Masanori Sekiya). Porsche 911 GT3 R LMGT3 da Manthey PureRxcing segundo, a 0.808 s, e Ferrari 296 LMGT3 da JMW Motorsport, a 0,818 s.

 

Por fim, na categoria LMP2, primeira posição do Oreca 07-Gibson da AO by TF com o francês Louis Delétraz ao volante, com 3.33,217 m. O protótipo acabou a sessão na quarta posição, a 1,004 s do mais rápido na categoria.



Pragmatismo na Peugeot

A Peugeot encontra-se entre os nove fabricantes com hipercarros na edição 92 de Le Mans, número que ilustra bem o sucesso da categoria de topo na resistência. A marca francesa tem três vitórias nas 24 Horas e ambiciona a quarta, mas falhou o acesso à Hyperpole, não conseguindo melhor do que as posições 15 e 20 com os 9X8 na qualificação. Paul di Resta, piloto escocês de 38 anos, em conversa com E-AUTO, deu voz ao pragmatismo com que a equipa aborda esta corrida.



“O objetivo é sempre sermos bem-sucedidos, mas temos de ser muito realistas. A qualificação confirmou que não estamos no mesmo ritmo dos mesmos rápidos. O nível da competição encontra-se elevadíssimo e, numa corrida tão longo, todos os pormenores contam.


Sabemos que o 9X8 tem mais potencial, mas continuamos a não conseguir aproveitá-lo, por razões que desconhecemos.

Por isso, como existe a previsão de chuva, devemos concentrar-nos em mantermo-nos na mesma volta dos líderes, sermos precisos na condução e na estratégia, aproveitarmos todas as oportunidades que tivermos. Vamos atrás do resultado possível… Estamos aqui e, obrigatoriamente, temos de lutar”, disse-nos Paul di Resta.


Em conversa com E-Auto, o escocês da Peugeot explicou-nos as dificuldades de correr em Le Mans

O escocês explicou-nos, igualmente, as dificuldades de Le Mans. “Representa um teste às capacidades do ser humano, obriga a muitos meses de preparação e este circuito não admite erros! A chuva acrescente mais imprevisibilidade, por tornar o carro impossível de guiar. Estamos aqui há uma semana, já sentimos muita fadiga e a corrida ainda nem começou”, concluiu piloto que acelerou na Fórmula 1, mas tem a vitória no campeonato alemão de turismos (DTM) de 2010 como título mais importante.

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