Oscar Piastri, em McLaren-Mercedes, assegurou a primeira “pole position” para a quinta corrida de Sprint da temporada, esta integrada no programa do Grande Prémio de São Paulo, Brasil. O piloto australiano superiorizou-se ao companheiro de equipa, o britânico Lando Norris, por 0,029 s. O comandante do campeonato, o neerlandês Max Verstappen, em Red Bull-Honda RBPT, conseguiu “apenas” a quarta posição.
O ponto final na edição 75 do Mundial de 2024 aproxima-se muito rapidamente. Este fim de semana, no Brasil, Grande Prémio de São Paulo, ronda 21 de temporada com 24 etapas (até 8 de dezembro, o dia da bandeira de xadrez do Yas Marina, realizam-se apenas mais três corridas, em Las Vegas, EUA, e no Catar e no Abu Dhabi). Os títulos tanto de pilotos como de construtores continuam por atribuir, ao contrário do que sucedeu nas duas épocas anteriores, ambas dominadas por Max Verstappen e Red Bull. E todos os pontos contam!
Também por isso, no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, fim de semana excitante e muito movimentado que arranca com a quinta corrida de Sprint de campeonato que tem seis. Max Verstappen, recorde-se, está na primeira posição do Mundial de Pilotos, com mais 47 pontos do que Lando Norris, mas não vence grandes prémios desde 23 de junho (Espanha), depois de sete triunfos nas primeiras 10 corridas de 2024!
Entre os construtores, Red Bull de "mal a pior". A escuderia austríaca, bicampeã em título, dececionante na segunda metade da temporada, é "apenas" terceira classificada, com 512 pontos, encontrando-se, por isso, posicionada atrás de McLaren-Mercedes (566) e Ferrari (537). E o fim de semana no Brasil arrancou menos bem para Max Verstappen e a Red Bull. Na qualificação para o Sprint deste sábado (24 voltas, às 14h00 de Portugal Continental), “pole position” para Oscar Piastri (McLaren-Mercedes), com 1.08,999 m na volta aos 4,309 km de Interlagos, enquanto Max acabou o programa em quarto, a 0,320 s do australiano da escuderia britânica.
A vitória na corrida de Sprint vale pontos aos oito primeiros classificados, com o vencedor a somar oito.
A vitória no Sprint vale "apenas" oito pontos, mas Verstappen, devido à introdução de componentes novos na unidade de potência Honda-RBPT do RB20 encontra-se muito pressionado, por ter de perder cinco lugares na grelha de partida para o grande prémio de domingo, que tem qualificação marcada para a tarde de sábado (18h00), depois do Sprint. O Red Bull do neerlandês não eem a velocidade e ritmo de corrida dos McLaren-Mercedes e dos Ferrari.
Max Verstappen, no Brasil, persegue a sétima vitória consecutiva numa corrida de Sprint, mas esta sexta-feira viu interrompida a sequência de três “poles” neste formato, indicador que não é positivo. Piastri, que (ainda!) nunca iniciou qualquer grande prémio da primeira posição da grelha de partida, venceu este tipo de qualificação pela segunda vez na Fórmula 1 (primeira em 2023, no Catar, numa corrida que venceu!), depois de impor-se ao parceiro de equipa, Lando Norris, o rival de Max na luta pelo título de 2024, por 0,029 s.
No Brasil, qualificação superimportante. Nas 40 visitas da Fórmula 1 a São Paulo, 18 vitórias desde a primeira posição da grelha de partida (ou sete nas últimas nove!) e 31 de pilotos que arrancaram da primeira linha. Na história do campeonato, nos primeiros 16 Sprint, 11 triunfos de Max Verstappen e 12 da Red Bull (Sergio Pérez, o parceiro do neerlandês, ganhou no Azerbaijão-2023)! Norris e McLaren, em Interlagos, dispõem de oportunidade de ouro para tornar este Mundial ainda mais excitante, o primeiro por poder aproximar-se mais do tricampeão em título, a segunda por ter nas “mãos” a possibilidade de consolidar a vantagem na luta por título (construtores) que não ganha desde… 1998!
“Obviamente, depois deste resultado, temos de ambicionar a vitória. Estou numa posição ótima para consegui-la, mas antecipo uma corrida muito difícil. O circuito tem asfalto novo, o que aumenta a dificuldade e a incerteza, por desconhecermos a forma como pode evoluir durante a prova, mas a situação é igual para todos”, disse Piastri, que superou Norris apenas nos momentos finais da sessão. “Cometi erros na primeira volta ao ataque, mas evitei-os na segunda e os pneus ‘aguentaram-se’ bem”, concluiu o australiano, que admitiu, ainda, ceder a vitória ao companheiro de equipa, podendo fazê-lo, para pode beneficiá-lo no "mano a mano" com Max Verstappen pelo título de 2024.
No Brasil, Oliver Bearman, 19 anos, de regresso aos comandos do Haas-Ferrari, a escuderia com que vai competir no Mundial do próximo ano, devido a doença do dinamarquês Kevin Magnussen. Na primeira participação numa corrida de Sprint, britânico no terceiro segmento da sessão (SQ3), depois de Lewis Hamilton (Mercedes) e Pérez “saírem de cena” no final do segundo, impondo-se, também, a Nico Hülkenberg, o companheiro de equipa!
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