Nos regressos do Grande Prémio da China e de Shanghai ao mapa do Mundial, cumpriu-se a "tradição": nas 17 edições da corrida organizadas desde 2004, 10 acabaram com vitórias dos pilotos que arrancaram da “pole position”! Este domingo, conseguiu-o Max.
O resultado da ronda 5 do Mundial de 2024, que marcava o regresso de Shanghai e da China ao calendário da Fórmula 1, depois das ausências de 2020, 2021, 2022 e 2023 originadas pela pandemia de Covid-19, antecipava-se!… Max Verstappen e a Red Bull, na véspera, tinham dominado tanto o Sprint como a qualificação e, neste circuito, historicamente, posição na grelha de partida importante para o resultado. No final de 56 voltas muito movimentadas, mas só atrás do neerlandês, expetativa confirmada, com o tricampeão a protagonizar outro “passeio” no RB20, ganhando, sem qualquer tipo de contestação, pela 4.ª vez no campeonato, em cinco grandes prémios!
Verstappen, que comemorou a 58.ª vitória na Fórmula 1, ganhou na China pela 1.ª vez e, assim, encontra-se posicionado de forma ainda mais confortável no topo da classificação do Mundial de Pilotos. Já a bicampeã Red Bull, conseguiu o 3.º êxito em Shanghai – 1.º em 2009, com Vettel, 2.º em 2018, com Ricciardo – e o 117.º na Fórmula 1 – a 3.ª classificada neste “ranking”, a Mercedes, tem 125. Os austríacos contaram com 2.º monolugar na corrida asiática, com Sergio Pérez na 3.ª posição, atrás de Lando Norris, da McLaren-Mercedes, que ampliou um recorde: 15 pódios, mas nenhum triunfo na categoria!
“Fomos rápidos durante todo o fim de semana, senti-me muito bem com todos os compostos de pneus, ‘sobrevivemos’ aos incidentes registados na corrida. O carro rolou sempre sobre carris e isso permitiu-me fazer sempre o que quis. Logo, tenho de sentir-me feliz», disse Verstappen. No calendário do Mundial, depois da China, Miami. «Teoricamente, também é bom para nós, mas trata-se de circuito exigente. Antecipo uma semana muito excitante numa cidade e num grande prémio que são sempre incríveis e intensos, devido ao ambiente e às muitas atividades realizadas em paralelo», concluiu o neerlandês.
No Grande Prémio da China, duas intervenções do Safety Car, uma para remover o Kick Sauber-Ferrari de Valtteri Bottas (abandonou por avaria mecânica), outra para retirar o RB-Honda RBPT de Yuki Tsunoda, “fora de jogo” após colisão com o Haas-Ferrari de Kevin Magnussen. Fernando Alonso, pela 25.ª vez na carreira, foi o autor da volta mais rápida – isolou-se na 10.ª posição deste “raking”, que partilhava com Niki Lauda.
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