Oscar Piastri ganha no Bahrain

Oscar Piastri, em McLaren-Mercedes, ganhou o Grande Prémio do Bahrain, ronda 4 do Mundial. O australiano é o primeiro piloto com duas vitórias no campeonato de 2025 (primeira na China). Conseguiu-o de forma dominante, após arranque da “pole position”, assim comemorando da melhor forma a 50.ª corrida na Fórmula 1 – estreou-se em 2023, precisamente no Circuito de Sakhir. George Russell (Mercedes) segundo, Lando Norris (McLaren-Mercedes) terceiro.

O australiano Oscar Piastri, em McLaren-Mercedes, venceu a edição 21 do Grande Prémio do Bahrain, no Circuiro de Sakhir, corrida de 57 voltas que dominou (quase...) de fio a pavio – perdeu o comando apenas momentaneamente, após as primeiras paragens nas boxes para mudanças de pneus. É a segunda vitória do piloto esta época e a quarta na Fórmula 1, resultado que somou à volta mais rápida e à “pole position”. E, por isso, conseguiu, também, o primeiro “hat trick” carreira na categoria-rainha do desporto automóvel.

Piastri, 24 anos, ganhando no Bahrain, corrida muito importante para a escuderia britânica, já que o acionista número um do Grupo McLaren e da McLaren Racing, com 67% do capital, é o fundo soberano do reino (Muntalakat Holding Company), ascendeu à segunda posição no Mundial, por troca com Max Verstappen, da Red Bull-Honda RBPT, apenas sexto, depois da vitória na ronda 3 da temporada, em Suzuka, no Japão. O australiano, agora, soma menos três pontos do que o companheiro de equipa, Lando Norris, terceiro em Sakhir (quarto pódio de 2025 e 30.º na Fórmula 1), atrás de George Russell, da Mercedes (terceiro “top-3” da temporada).

“Um resultado excelente e um fim de semana incrível, com a vitória e a ‘pole’. Tenho de agradecê-lo à equipa! O carro esteve sempre fantástico e ganhámos uma corrida importantíssima para nós e os nossos proprietários. Preferia que não tivesse acontecido a intervenção do Safety Car, que reagrupou o pelotão, mas sabia que estava com mais ritmo do que os meus rivais e, por isso, concentrei-me apenas em proteger a minha posição no relançamento da prova. Hoje, a festa será enorme, seguramente, mas não contem com a minha participação… Há corrida já no próximo fim de semana e preciso de descansar e recuperar”, disse Piastri ainda antes da passagem pelo pódio.

No Bahrain, num circuito que mantém o asfalto original de 2004 em que a McLaren ganhou pela primeira vez, corrida "movimentada", sobretudo no meio do pelotão, com a Ferrari, por exemplo, a arriscar estratégia de corrida diferente, nomeadamente ao nível dos pneus, para tentar aproximar-se do topo da classificação, objetivo que cumpriu, mesmo deixando este grande prémio sem pilotos no pódio – Charles Leclerc acabou em quarto e Lewis Hamilton, que arrancou de nono, terminou em quinto, protagonizando, assim, o melhor resultado com a Scuderia (se não contabilizarmos a vitória no Sprint realizado na China).

Verstappen, que dominou no Bahrain em 2023 e 2024 ("pole position" e vitória nos dois anos), nunca teve ritmo para lutar pelo “top-5” e perdeu a segunda posição no Mundial, enquanto Norris foi obrigado a lutar muito mais do que esperava, após penalização de 5 s por falsa partida (monolugar mal posicionado na grelha de partida). “Não esperava corrida tão dura, mas cometi erros a mais. Estou dececionado pela equipa. Merecia os dois primeiros lugares nesta corrida! Ainda tentei atacar o George no final, mas ele protegeu-se muitíssimo bem. E o Oscar ganhou merecidamente”, disse Lando.

Após a corrida, George Russell "escapou" a penalização por utilização inadvertida do DRS (fê-lo momentaneamente e sem qualquer tipo de benefício), mas Nico Hülkenberg, da Kick Sauber-Ferrari, teve muito menos "sorte": o alemão acabou em 13.º e foi desclassificado por infração técnica (desgaste excessivo da prancha do fundo do monolugar, o problema por que Hamilton foi "castigado no Grande Prémio da China).

A Fórmula 1 "viaja" de imediato para Jeddah, para o Grande Prémio da Arábia Saudita, corrida que também será realizada sob luz artificial, assim cumprindo a primeira série de três rondas consecutivas inscritas no calendário de 2025.