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No primeiro Sprint do ano, Norris na “pole position”!

Lando Norris tem só uma “pole position” (e zero vitórias) no currículo, mas o piloto inglês da McLaren-Mercedes, beneficiando do caos em Shanghai, devido à chuva, protagonizou a volta mais rápida para o primeiro Sprint do Mundial de 2024. Lewis Hamilton 2.º, Max Verstappen “apenas” 4.º



Lando Norris, de 24 anos, estreou-se no Mundial de Fórmula 1 na Austrália-2019 e tem recorde pouco ambicionado: o britânico da escuderia McLaren-Mercedes é o piloto com mais pódios na categoria mais relevante da competição automóvel (14) sem vitórias. Na preparação para o 109.º grande prémio da carreira, em Shanghai, no regresso da China ao Mundial, o que não sucedia desde 2019, devido à Covid, o inglês, adaptando-se melhor que os rivais à alteração das condições atmosféricas que mudaram o piso do circuito chinês de seco para (muito!) molhado, assegurou a “pole position” para o primeiro Sprint no calendário de campeonato que tem seis corridas com o formato estreado em 2021 – em www.e-auto.pt, pode acompanhar “ao vivo” as 19 voltas (ou 60 minutos) a partir das 4h00 de Portugal Continental.


Norris realizou a volta mais rápida ao circuito chinês em 1.57,940 m, derrotando o segundo mais veloz da sessão, Lewis Hamilton, por 1,261 s! O britânico da equipa Mercedes detém o recorde de vitórias no Grande Prémio da China (6), que já conta com 16 edições, mas não vence qualquer corrida na Fórmula 1 desde 2021 (Arábia Saudita) e nunca ganhou uma de Sprint – realizaram-se 12 até ao momento, com 7 èxitos de Max Verstappen, 2 de Valtteri Bottas e 1 de George Russell, Sergio Pérez e Oscar Piastri. Depois de Shanghai, mais 5 Sprint: Miami, Áustria, EUA, São Paulo e Catar. Os oito primeiros classificados, recorda-se, pontuam para o Mundial, com o vencedor a somar 8 pontos e o 8.º classificado apenas 1.



A Fórmula 1, para 2024, mexeu, novamente, no formato dos grandes prémios com corrida de Sprint, abandonando a fórmula de utilizá-la para determinar a grelha de partida para o evento principal do programa. A partir da China, poucas horas após o primeiro “combate” em pista, qualificação (08h00 em Portugal Continental) para o grande prémio de domingo (08h00), com 56 voltas ao circuito com 5,451 km e 16 voltas que o Mundial visitou pela primeira vez em 2004 (na estreia, vitória do piloto brasileiro Rubens Barrichello, em Ferrari).


Hoje, a chuva entrou em cena durante o segundo segmento da qualificação (SQ2), o que obrigou à utilização dos pneus intermédios da gama da Pirelli até ao final da sessão. A aderência precária originou diversos incidentes, nomeadamente colisão de Charles Leclerc, da Ferrari, com o muro na saída da curva 8, o que não impediu o monegasco de continuar em ação, após passagem pelas boxes da Scúderia. Já o registo vencedor de Norris, inexplicavelmente, foi “apagado” da tabela de tempos, mas tratou-se de “erro” bem corrigido.



É a primeira vez que a geração nova de monolugares introduzida em 2022 compete em Shanghai, o que soma incertezas à incerteza associada à imprevisibilidade das condições atmosféricas naquela região da China, sobretudo nesta época do ano.

 

“Se já estava feliz com o desempenho do monolugar no piso seco, senti-me ainda melhor no molhado, mesmo sentindo-me cada vez mais nervoso à medida que as condições de aderências pioravam! Felizmente, coloquei a temperatura certa nos pneus, arrisquei e, à terceira tentativa, conseguiu uma volta muito boa”, explicou o britânico da McLaren-Mercedes, que apenas conta com uma “pole” na Fórmula 1, em 2021, em Sochia, na Rússia (na corrida, 7.º classificado).



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