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Nissan Qashqai ganha “rosto” novo e Google

O Qashqai é o Nissan mais bem-sucedido na Europa, facto que recomenda prudência na abordagem a qualquer tipo de intervenção no automóvel. Na atualização da 3.ª geração, riscos (muito) bem calculados e manutenção das motorizações com 140 cv, 150 cv e 190 cv.



É o 2.º fôlego da 3.ª geração do automóvel que a Nissan mais vende na Europa, ao ponto de existir até quem assegure que o valor do nome Qashqai está acima do da própria marca, como certificam quer os mais de 4,2 milhões exemplares vendidos desde 2007, quer a disponibilidade do modelo em quase todo o mundo, embora a ideia original fosse limitá-la ao Velho Continente. Considerando só o automóvel de 2021 e as matrículas na região, até ao momento, mais de 350.000.

 

Tecnicamente, o Qashqai, nesta atualização a meio do ciclo de vida do automóvel apresentado em 2021, muda quase nada, mantendo-se, por exemplo, os motores com 140 cv e 158 cv, ambos com tecnologia híbrida MHEV (rede elétrica adicional de 48V), e o e-Power com 190 cv, sistema catalogado como híbrido Plug-In (PHEV) e que tem a particularidade de contar com mecânica térmica para o carregamento da bateria responsável pela alimentação do motor elétrico que aciona as rodas. A marca introduziu-o em 2022 e, na Europa, contabiliza mais de 100.000 vendas, se combinarmos os números de Qashqai e X-Trail.



A Nissan tem plano de ação novo (chama-se “Arc”), que tem a ambição prioritária de acelerar a democratização do automóvel elétrico, o que pressupõe, sobretudo, a disponibilidade de modelos muito mais acessíveis, condição com cumprimento dependente do desenvolvimento de tecnologia(s) menos dispendiosa(s), como as baterias sólidas com introdução na produção programada para 2028 (qualidades: menos custo e peso, mais energia e autonomia).

 

No mercado europeu, cumprindo-se todas as etapas deste programa, que integra, igualmente, o arranque da produção de três produtos elétricos novos na fábrica de Sunderland, Inglaterra (Leaf, Juke e… Qashqai!) gama Nissan 100% eletrificada até 2030. No imediato, foco na modernização do modelo mais emblemático da marca na região, empreitada com impacto mais expressivo no equipamento e na imagem do Sport Utility Vehicle (SUV) concorrente no segmento C (compactos). O desenho é o elemento que determina a maioria das decisões de compra…



Disponível em Portugal somente durante a segunda metade do ano, com versões e preços a anunciar oportunamente, o Qashqai novo diferencia-se do que substitui, precisamente, pela imagem mais audaz, desportiva e sofisticada, devido à injeção do N-Design da Nissan, por exemplo, na dianteira do automóvel (grelha e faróis). A intervenção também mudou a apresentação da traseira (farolins) e as “assinaturas luminosas” do SUV. Como complemento, reduzindo-se a resistência ao rolamento dos pneus e otimizando-se a aerodinâmica, menos consumos, emissões de gases de escape e ruídos a bordo.

 

A Nissan, no Qashqai-2024, propõe jantes de liga leve de 18’’, 19’’ ou 20’’ e, ainda, três cores exteriores inéditas, que podem combinar-se com teto negro. No interior, o SUV compacto muda menos, mas encontram-se materiais novos (Alcantara, por exemplo) e, sobretudo, mais tecnologias (64 combinações cromáticas disponíveis no sistema de iluminação ambiente).



No painel de bordo, monitores de 12,3’’ para instrumentação e multimédia. Para o 1.º, como novidades, mudanças no grafismo e modo de visualização minimalista, para apresentação somente das informações essenciais para a condução, como a velocidade. Para o 2.º, como cartão de visita, a integração dos serviços da Google, incluindo Google Maps (navegação), Google Play (aplicações) ou Google Assistant (controlo por voz de funções e sistemas).

 

A Nissan também melhorou o funcionamento do sistema de câmaras Around View Monitor, que ganhou capacidade de “visão” e função de “capot transparente” para observação do posicionamento das rodas dianteiras. Por fim, também no capítulo das assistências à condução, introdução da hipótese de regulação da precisão ou da sensibilidade da travagem automática e do sistema que alerta para a mudança involuntária de faixa de rodagem.

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É uma proposta bastante sólida!

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