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Nissan no Mundial até 2030

Marca japonesa, na estreia do campeonato de monolugares elétricos na capital nipónica, Tóquio, comprometeu-se com a permanência na categoria até ao final de 2030, o "ponto final" na carreira do Gen4 com introdução marcada apenas para 2026



A Nissan ingressou na Fórmula E no arranque da Época 5 (2018-19), sucedendo à parceira de aliança Renault como parceira técnica da DAMS, equipa francesa que detinha a licença para participação no campeonato, mas comprou a estrutura em abril de 2022 e, na Época 9 (2022-23), passou a apresentar-se em nome próprio na categoria. Este fim de semana, coincidindo com a estreia de Tóquio e do Japão no “mapa” do Mundial, a marca nipónica, com os "e-4ORCE 04" de Sacha Fenestraz e Oliver Rowland, cumpre corrida “doméstica” inédita, o que permite antecipar apoio massivo de adeptos sempre muito apaixonados.


A Nissan sem a DAMS não tem vitórias na Fórmula E, mas já conta com dois terceiros lugares e uma “pole position” no campeonato de 2024, todos “assinados” por Rowland, britânico de 31 anos que tem um franco-argentino de 24 como companheiro de equipa. Curiosamente, no Japão, Fenestraz muito mais conhecido e popular, depois de vencer a F3 nipónica em 2019 e participar nos campeonatos Super GT e Super Formula de 2019 a 2022.



Antes do arranque do programa do ePrix de Tóquio, ronda 5 do Mundial, a Nissan anunciou o compromisso de manter-se no campeonato até 2030 (Época 16), o ano do fim da carreira da 4.ª geração (Gen4) do monolugar elétrico da Fórmula E, que tem estreia em competição planeada apenas para 2026! O programa alinha-se com o "Ambition 2030" que concentra os planos de eletrificação do automóvel da marca e pressupõe, por exemplo, o lançamento de 34 modelos eletrificados novos até ao final da década.


No Gen4 que apresentamos na infografia em baixo, crescimento da potência para 600 kW, o dobro dos 300 kW disponíveis atualmente nos ePrix (350 kW somente nas qualificações e durante as ativações do "Attack Mode", que está disponível durante 8 minutos na corrida), 700 kW de capacidade máxima de regeneração de energia nas desacelerações e travagens (atualmente, 600 kW), quatro rodas motrizes em vez de tração traseira, fornecedor novo para as baterias e, ainda, pneus da Bridgestone em vez da Hankook, anunciando-se, também, a disponibilidade de compostos diferentes para pisos secos e molhados, contrariamente ao que acontece desde o arranque da Fórmula E. A Spark Racing Technology mantém o exclusivo da produção do chassis que detém desde o "dia 1". Proximamente, introdução do Attack Charge, paragem nas boxes para recarregamento rápido das baterias, sistema inspirado nos reabastecimentos de combustível abandonados pela Fórmula 1.



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