Nissan: GT-R e Z podem “sobreviver”
- João Isaac
- 28 de mar.
- 2 min de leitura
Novo CEO da marca japonesa não fecha a porta à possibilidade de nomes como o GT-R e o Z terem espaço na futura gama

Boas notícias para os entusiastas da Nissan e do mundo dos automóveis desportivos. Ivan Espinosa, novo CEO da marca nipónica, defende que o prazer de condução fará sempre parte da essência da “sua” Nissan e pretende prolongar a vida dos modelos que melhor exprimem aquilo que a marca sempre representou.
O atual GT-R, em produção desde 2007, será em breve descontinuado
Assim, modelos como o GT-R – cuja atual geração, em produção desde 2007, será em breve descontinuada, estando indisponível na Europa há já alguns anos - e o Z, igualmente não comercializado no velho continente, podem vir a ter lugar no futuro da Nissan e passarem a ser vendidos a nível global e não apenas em determinadas regiões ou mercados selecionados. Outro nome mencionado foi o Patrol.

"Estes modelos manter-se-ão, de certeza. Quero ter quatro ou cinco automóveis no topo do nosso portfólio que sejam realmente simbólicos para a marca, automóveis que representem realmente o que é a Nissan e que mostrem o que é o coração da Nissan. E estes automóveis devem estar presentes em todo o mundo. Mantemos vivo o sonho do que é a emoção de conduzir. Os veículos são o coração da Nissan e isso inclui os automóveis desportivos, para os quais temos planos muito interessantes", disse Ivan Espinosa.

Ainda que reconheça as dificuldades impostas pela atual transição energética, Ivan Espinosa admite que, daqui a um par de anos, à medida que as regulamentações começarem a convergir para motorizações cada vez mais eletrificadas, será mais fácil colocarmos em prática o nosso plano. O concept Hyper Force de 2023, que antecipa um GT-R elétrico, é um bom exemplo da visão de futuro da Nissan, igualmente expressa nas palavras de Espinosa, “este é o sonho que espero poder concretizar”, concluiu.
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