Engenheiro de 65 anos tem acordo multimilionário com a escuderia britânica. Diz-se que a Ferrari, que também pretendia contratá-lo, recusou exigências do ex-Red Bull. Três anos de contrato rendem 100 milhões de dólares (cerca de 90,8 milhões de euros)
O Mundial de Fórmula 1 parou para férias após a ronda 14 da temporada, o Grande Prémio da Bélgica, em Spa-Francorchamps, a 28 de julho, e tem o regresso à ação marcado para dia 25, em Zandvoort, nos Países Baixos. A paragem na competição, no entanto, não interrompeu diversos processos negociais em curso, sobretudo o relacionado com o futuro de Adrian Newey, o engenheiro britânico de 65 anos que anunciou o adeus à Red Bull no primeiro dia de maio!
Newey, o “mágico” da aerodinâmica na Fórmula 1, após meses de namoro com a Ferrari, chegou a acordo com a… Aston Martin
Homem por trás dos títulos mundiais da escuderia austríaca e de Sebastian Vettel e Max Verstappen, Newey, o “mágico” da aerodinâmica na Fórmula 1, após meses de namoro com a Ferrari, escuderia que garantiu a contratação de Lewis Hamilton para as próximas temporadas, chegou a acordo com a… Aston Martin, que aceitou pagar-lhe 100 milhões de dólares (cerca de 90,8 milhões de euros) pelos três anos de contrato.
O “casamento”, afirmo-o Robert Doornbos, ex-piloto neerlandês que esteve com o britânico na Red Bull em 2006, tem oficialização marcada para o próximo mês e foi decidido apenas depois do “sim” da escuderia às exigências de Adrian Newey, que foram tanto financeiras como técnicas, de olho no desenvolvimento do monolugar para 2026, ano da introdução de regulamento novo na Fórmula 1. Todavia, espera-se que ex-Red Bull também participe, ativamente, na otimização da máquina para o campeonato do próximo ano.
A Ferrari esteve muito tempo na “pole” para a corrida à contratação do engenheiro mais bem-sucedida na história da Fórmula 1 (coleciona 12 títulos de Construtores e 13 de Pilotos, além de mais de duas centenas de vitórias em grandes prémios…), mas a direção da equipa de Maranello, Itália, não cedeu às pretensões de Newey e o britânico deixou-se seduzir pela possibilidade de duplicar o salário e, ainda, pelo projeto muito ambicioso da Aston Martin, que inclui fábrica nova, com um túnel de vento moderníssimo, desde o ano passado.
Doornbos, na página pessoal no LinkedIn, apresentou o acordo como "finalizado".
Vai receber 100 milhões de dólares em três anos, o dobro do salário na Red Bull, e terá papel importante em todas as decisões técnicas. A Ferrari recusou sempre as exigências de controlo e financeiras”, escreveu o neerlandês de 42 anos, ex-piloto da Red Bull no Mundial de Fórmula 1 – depois de passagens discretas por Jordan e Minardi (2004 e 2005), representou a Red Bull como piloto de testes e substituiu o austríaco Christian Klein nas três corridas finais de 2006, mas sem somar pontos. À época, David Coulthard era o “ponta de lança” da escuderia.
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