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Corvette ZR1 supera os 1000 cv

Atualizado: 5 de ago.

A Chevrolet revelou o Corvette ZR1, que conta com o motor V8 mais potente alguma vez produzido por um fabricante norte-americano para um automóvel de produção em série. Para o superdesportivo movo, mecânica "estrondosa" com 1064 cv e 1123 Nm. O sistema não tem qualquer tipo de eletrificação. Promete-se um desempenho fora de série!



Ao lançar o novo Corvette ZR1, a Chevrolet entra no território de modelos mais extremos com uma potência acima dos 1000 cv, algo que até há alguns anos parecia impraticável. Se na atualidade, são já alguns os automóveis desportivos capazes de o fazer, a larga maioria recorre a sistemas híbridos, algo que este novo “Chevy” dispensa.


No ZR1 novo, o V8 mais potente alguma vez fabricado por marca norte-americana para um automóvel de produção em série.

 

Com efeito, munindo-se do V8 mais potente alguma vez concebido nos EUA para um modelo de produção em série, o ZR1 debita 1064 cv às 7000 rpm e 1123 Nm de binário máximo às 6000 rpm. Denominado LT7, trata-se do bloco V8 5.5 biturbo com cambota plana e dá corpo a uma declaração de intenções da marca da General Motors (GM), que procura combater “face a face” contra os desportivos da Ferrari, Porsche e Lamborghini.



A arquitetura de dois turbos aplicada no bloco LT7, denominada “Gemini V8”, teve como ponto de partida o desejo dos engenheiros de atingirem valores de potência elevadíssimos e um carácter semelhante ao dos motores atmosféricos. Neste sentido, todos os componentes do motor foram otimizados para a sobrealimentação dupla, incluindo também uma câmara de combustão maior, novo sistema de admissão e dois turbocompressores “mono-scroll” de 76 mm de diâmetro integrados no coletor de escape para reduzir o volume e a distância entre a válvula de escape e a turbina, para uma resposta mais rápida.


A velocidade máxima reivincada é de 346 km/h (ou 215 mph), com a marca a prometer menos de 10 segundos para o quarto de milha de arranque (402 m).

 

Também a caixa de velocidades de 8 velocidades, de dupla embraiagem, teve de ser amplamente alterada para suportar o incremento de potência do motor LT7, destacando-se uma relação final alterada e nova gestão de fluxo de óleo para suportar as pressões laterais e longitudinais mais intensas.



Forma e função 

Diversas alterações no chassis e na aerodinâmica tiveram em linha de conta a sua função – controlo e estabilidade a alta velocidade. Neste sentido, o Corvette ZR1 dispõe de amortecedores Magnetic Ride e duas variantes. O chassis base está dotado de carroçaria mais elegante, com menor arrasto e um pequeno spoiler. Inclui também um “splitter” dianteiro em fibra de carbono, molduras das embaladeiras, entrada lateral com arrefecimento dos travões integrado e pneus Michelin Pilot Sport 4S em jantes de 20 polegadas à frente e de 21 polegadas atrás.



Opcionalmente, o pacote de desempenho ZTK adiciona uma asa traseira agressiva e de elevada força descendente, aletas dianteiras nas extremidades do para-choques e capot mais agressivo. Todos estes componentes são produzidos em fibra de carbono. A afinação da suspensão incorpora molas mais rígidas e acrescenta pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 R. Durante o desenvolvimento, o ZR1 enfrentou algumas das pistas mais exigentes do mundo, incluindo Nürburgring, Road Atlanta e Virginia International Raceway, com o pack aerodinâmico em carbono a oferecer mais de 540 kg de força descendente à velocidade máxima.


Para parar o ZR1, há um novo sistema de travagem. O conjunto de travões utiliza a tecnologia de carbocerâmica para os discos de forma a aumentar a durabilidade e reduzir as temperaturas em utilização extrema – à frente, têm um diâmetro de 400 mm (os maiores alguma vez equipados num Corvette) e atrás de 390 mm.



Um dos elementos de design que a marca destaca é o regresso do óculo traseiro dividido, visto pela última vez na segunda geração e também no Z06 GT3.R de competição. Esta “espinha” de fibra de carbono entre as duas janelas traseiras, disponível em carbono exposto ou na cor da carroçaria, proporciona maior extração de calor do compartimento do motor, trabalhando em paralelo com vários outros elementos de arrefecimento em todo o ZR1. Para reduzir o peso, as jantes também podem ser configuradas em fibra de carbono.



 A bordo, a versão ZR1 dá mais atenção aos pormenores, nomeadamente com o emblema ZR1 exclusivo que se encontra numa placa interior, nas placas das soleiras e no volante. Um novo padrão de costura de acabamento para as portas, específico do ZR1, também está disponível.

 

Ainda sem preço definido, o Corvette ZR1 entrará em produção em 2025, na fábrica da GM no Kentucky.

 


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