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Mundial de Fórmula 1 antecipa-se excitante

Foto do escritor: José CaetanoJosé Caetano

Na madrugada deste domingo (4 horas em Portugal Continental), no Albert Park de Melbourne, pontapé de saída na edição 76 do Mundial de Fórmula 1, campeonato que comemora 75 anos em 2025. Verstappen (Red Bull) ambiciona o “penta”, mas antecipa-se competição ferocíssima com a McLaren (Norris e Piastri), campeã de construtores em título, e a Ferrari (Hamilton e Leclerc). Na grelha de partida, entre os 20 pilotos, quatro “rookies”!



É o momento por que todos os adeptos do desporto automóvel esperam há muito tempo… Na madrugada deste domingo (4h00 em Portugal Continental), arranca o Mundial de Fórmula 1 mais excitante em muitos anos, por antecipar-se disputado, considerando tudo o que aconteceu em 2024, com a vitória de Max Verstappen no campeonato de pilotos (quarto título consecutivo) e o triunfo da McLaren entre os construtores (ganhou-o pela nova vez, registo que iguala o do Williams, a segunda equipa mais bem-sucedida na história da competição, atrás da Ferrari, a primeira, com 16, assim acabando jejum que durava desde… 1998).



No Albert Park de Melbourne, circuito semipermanente com 5,278 km e 16 curvas, edição 88 do Grande Prémio da Austrália, a 39.ª pontuável para a categoria-rainha do desporto automóvel, e a 28.ª na capital do estado de Victoria e segunda cidade com mais habitantes do país, início do 76.º Campeonato do Mundo de Fórmula 1, competição que comemora 75 anos em 2025. Max Verstappen (Red Bull) persegue o “penta”, proeza que apenas Michael Schumacher celebrou (2000 a 2004), mas a concorrência é ferocíssima, tanto mais que McLaren e Ferrari parecem mais fortes do que a escuderia austríaca, que está em fim de relação com a Honda (em 2026, coincidindo com as mudanças no regulamento técnico, a Ford assume a condição de fornecedora de unidades de potência) e tem, ainda, piloto novo: o neozelandês Liam Lawson, 23 anos, substitui o mexicano Sergio Pérez.



Não há memória (recente!…) de temporada abordada com tão grande expetativa e a generalidade dos analistas da Fórmula 1 concordam que o campeonato de 2025 combina todos os “ingredientes” para poder tornar-se numa mais entusiasmantes na história do desporto. Sim, a McLaren, pela forma como terminou 2024, chega a Melbourne com o estatuto de favorita. E os testes de pré-temporada realizados no Bahrain posicionaram-na ainda mais à frente das rivais, mesmo se Norris discorda dessa vantagem. “Não concordo que sejamos melhores e antecipo fim de semana difícil na Austrália”, disse o britânico, afirmação apoiada pelo companheiro Piastri, que assinou contrato plurianual com a equipa na véspera na corrida doméstica. “É bom que falem de nós, mas penso que estamos no mesmo patamar de equipas de topo como a Red Bull, a Ferrari e a Mercedes. Queremos ganhar, obviamente, mas a nossa vantagem não é a que pensam”, concluiu o australiano.



O Mundial de Fórmula 1 não “arrancava” em Melbourne e na Austrália desde 2019. Em 2007, precisamente no Albert Park, Hamilton estreava-se na categoria, com as cores da McLaren. Este fim de semana, o britânico de 40 anos, inicia a 19.ª época na categoria, primeira com a Ferrari, cumprindo o 357.º grande prémio da carreira. O piloto mais bem-sucedido na história do campeonato (sete títulos, 105 vitórias, 202 pódios, 104 “pole positions”, etc.) tem só dois triunfos neste circuito, em 2008 e 2015, “contra” quatro do recordista Michael Schumacher, mas a Scuderia conta com 14, mais do que a McLaren, e ganhou em 2024, com o espanhol Carlos Sainz, piloto que decidiu mudar-se para a Williams, após o ponto final no contrato com a formação de Maranello.



“Para mim, trata-se de regresso à ‘casa de partida’, A fase que estou a viver, digo-o sem hesitações, é o mais entusiasmante da minha vida desportiva… Passo quatro dias por semana na fábrica e treino como nunca. O objetivo é ‘espremer’ os limites da minha mente e do meu corpo! Vou tentar superar-me, mas não estou aqui para provar nada a ninguém. Esta equipa merece todo o sucesso que ambiciono”, disse Lewis Hamilton no primeiro contacto com a comunicação social no Albert Park.


O tetracampeão acredita no penta

 

Max Verstappen, devido à demonstração de força da McLaren na pré-temporada e ao impacto da mudança de Hamilton para a Ferrari, perdeu (algum) protagonismo, mas o neerlandês diz-se confortável com a situação. A Red Bull não impressionou durante os testes no Bahrain, mas o tetracampeão acredita no penta. “Não somos os mais rápidos, mas a temporada é muito, muito longa”, relembrou o piloto de 27 anos.



Finalmente, em 2025, numa temporada com quatro “rookies” e dois pilotos quase estreantes entre os 20 nas grelhas de partida (Antonelli na Mercedes, Bearman na Haas, Bortoleto na Sauber, Doohan na Alpine, Hadjar na Racing Bulls e Lawson na Red Bull), adeus ao DRS adotado em 2011, às unidades de potências introduzidas em 2014 e ao efeito de solo “recuperado” em 2022. Em 2026, regulamento técnico novo. Também no próximo ano, Audi em vez de Sauber, Cadillac-Ferrari como 11.ª equipa e Alpine sem a Renault.

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