Contraordenações na capital proporcionaram aos cofres da autarquia um valor recorde de receitas em 2023: 18 milhões de euros, a maioria resultantes de infrações de estacionamento.
As contraordenações rodoviárias renderam 18 milhões de euros aos cofres da Câmara Municipal de Lisboa em 2023, um valor recorde e que segue a tendência de crescimento já vista nos anos anteriores, fruto do fortalecimento da fiscalização.
A grande fatia das receitas foi arrecadada pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), com um total de 9.1 milhões de euros resultante desse mesmo esforço de fiscalização reforçada, sobretudo durante o período noturno. De acordo com os dados avançados pelo Jornal de Notícias (acesso sob registo), registou-se um aumento de 18,4% nas contraordenações de estacionamento ao longo do ano passado.
A segunda maior fatia nas receitas pertenceu à Polícia Municipal de Lisboa, que em 2023 cobrou 7.8 milhões de euros nas suas atividades. As coimas resultantes de contraordenações levantadas pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) acumularam 1.1 milhões de euros
Nota, ainda, de acordo com os mesmos dados, que cerca de 18% das multas não foram pagas, o que poderia ter incrementado ainda mais as receitas arrecadadas pela autarquia de Lisboa.
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