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Muitas novidades na terceira geração do Porsche Panamera

Atualizado: 12 de dez. de 2023

Berlina desportiva, nesta terceira geração, estreia chassis com sistema Porsche Active Ride, tem motorização Turbo E-Hybrid com 650 cv e programa EV capaz de até 90 km, mas perde a variante Sport Turismo!


O comprometimento da Porsche com a eletrificação do automóvel, que pressupõe a renúncia à produção de motores de combustão interna novos para a Europa, o que explica, por exemplo, o investimento na investigação de combustíveis sintéticos com combustão que não liberta quaisquer emissões de CO2, mais a introdução do Taycan, modelo apresentado em setembro de 2019, fez com que muitos analistas antecipassem o ponto final na carreira do Panamera, talvez por existirem diversos pontos de contato entre as duas berlinas, mas a marca alemã desenvolveu geração nova do produto que apresentou, originalmente, em 2009! 



No lançamento do G3, que acontece de imediato, mesmo anunciando-se o arranque das entregas aos clientes apenas para março ou abril de 2024, três versões, todas a gasolina, duas com mecânicas V6 3.0 biturbo e uma com um V8 4.0 biturbo e sistema híbrido Plug-In – é o quarto PHEV na história do Panamera, o segundo com motor de 8 cilindros. No segundo semestre do próximo ano, topo de gama Turbo S E-Hybrid com 750 cv.

Luxuoso, sofisticado e, sobretudo, muito desportivo, este Porsche vende-se como Panamera ou Panamera 4 e Panamera Turbo E-Hybrid. Os dois primeiros partilham o V6 3.0 biturbo com 353 cv e 520 Nm (5,1 s no 0-100 km/h e velocidade máxima de 270 km/h), mas diferencia-os quer o sistema de transmissão, quer os preços (tração traseira e 134.341 € ou quatro rodas motrizes e 141.118 €). No terceiro, o topo de gama, V8 4.0 biturbo com motor elétrico de 140 kW/450 Nm integrado no módulo da caixa automática de 8 velocidades, de embraiagem dupla (PDK), e alimentado por bateria de iões de lítio com 25,9 kWh de capacidade. Este PHEV impressiona tanto pelo rendimento (680 cv e 930 Nm) como pela eficiência, consequência direta do progresso de 70% na autonomia do modo de condução elétrico (EV), para 90 km – na geração precedente, o acumulador de energia tinha apenas 17,9 kWh de capacidade, o que permitia apenas 53 km com zero emissões. O carregador de bordo é de 11 kW, o que permite repor 100% da capacidade de armazenamento de energia em 2.39 horas. Este modelo comercializado por 206.824 € cumpre o 0-100 km/h em 3,2 s e é capaz de 315 km/h.


O Panamera, nesta geração G3 sucessora da G2 apresentada em 2016 e modernizada em 2021, é maior que o antecessor no comprimento e na distância entre eixos, o que permitiu aumentar o espaço para pernas nos bancos posteriores e, sobretudo, propor melhores acessos aos (dois) lugares traseiros. Também existe variante longa (Executive) nova, para satisfação da procura na China, o mercado que vale o grosso das vendas do modelo, mas abandona a produção do Sport Turismo com 5 portas apresentado no salão de Genebra de 2017, que tinha a versão Turbo S E-Hybrid com 680 cv no topo da gama, devido às vendas residuais. 



No ano passado, Panamera em quarto na hierarquia dos Porsche mais vendidos, com um total de 34.142 exemplares, atrás dos Sport Utility Vehicles (SUV) Cayenne (95.604) e Macan (86.724) ou do desportivo 911 (40.410), mas à frente do elétrico Taycan (34.801), que registou decréscimo na procura devido à demora nas entregas provocada pela falta de componentes. Ainda assim, a marca alemã celebrou outro recorde de matrículas: 309.884!


A base do Panamera mantém-se (a plataforma MSB estreada pelo G2 e, depois, partilhada com dois Bentley: Continental e Flying Spur), mas os sistemas mecatrónicos são novos. Na berlina de luxo com orientação (muito) desportiva, modelos V6 com versão nova do sistema PASM, com amortecedores de duas válvulas e molas pneumáticas semiativas de câmara dupla, enquanto o V8 PHEV estreia o chassis Porsche Active Ride, amortecedores de duas válvulas e molas pneumáticas de câmara simples.


Esta tecnologia associa programas eletrónicos sempre ativos a outros que podem ligar-se ou desligar-se, dependendo da condução e do piso, para otimização importante tanto do conforto como da dinâmica, através do controlo de todos os movimentos laterais e verticais da carroçaria – a passagem por lombas limitadoras de velocidade, por exemplo, faz-se de modo quase impercetível, devido à redução de até 1,5 graus em inclinação quer da dianteira, quer da traseira, como comprovámos ao volante de um protótipo, durante teste em Leipzig, na Alemanha, próximo da unidade industrial que assegura a produção do modelo. Assim, a frente não afunda nas travagens nem levanta nas acelerações! Complementarmente, para acessos mais fáceis ao habitáculo, há ferramenta para reduzir a altura ao solo em 55 mm 


O desenho do Panamera também muda de forma significativa, mas esta modernização nota-se mais no interior, nomeadamente no painel de bordo e na consola entre os bancos dianteiros. O primeiro propõe reinterpretação da fórmula Porsche Driver Experience apresentada no Taycan, combina elementos analógicos e digitais, que concentra na zona de condução. Assim, assegura-se uma utilização muito mais intuitiva e rápida. O pacote tem monitores para a instrumentação (12,3’’), sistema multimédia (12,3’’) e até para o passageiro dianteiro, que ganha a hipótese de consulta das aplicações e dos serviços de streaming, incluindo YouTube e TikTok, integrados no pacote de conetividade. E a segunda encontra-se liberta do seletor da caixa PDK (encontramo-lo no tablier, à direita do volante) e ganha uma superfície para controlo da climatização através de comandos físicos e táteis. O botão para seleção dos modos de condução surge integrado no volante. Finalmente, Head-Up Display entre os opcionais.


Em Leipzig, desde 2009, fabricaram-se mais de 385 mil unidades do Panamera.



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