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Morreu Paulo Pinheiro, “pai” do Autódromo do Algarve

Engenheiro de formação, Paulo Pinheiro, de 52 anos, era o "rosto" do Autódromo Internacional do Algarve (AIA). Morreu esta quarta-feira, vítima de doença oncológica. Muitos protagonistas do desporto motorizado, nacionais e internacionais, incluindo António Félix da Costa, Filipe Albuquerque, Miguel Oliveira ou Max Verstappen, renderam-lhe homenagem em publicações nas redes sociais.


 

Fundador e Presidente do conselho de Administração do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), Paulo Pinheiro, morreu esta quarta-feira, dia 10, vítima de doença oncológica. Tinha 52 anos.

 

Algarvio e empreendedor, Paulo Pinheiro nasceu a 8 de outubro de 1971, interessando-se desde a juventude pelos automóveis e os desportos motorizados. Licenciou-se em engenharia mecânica e, na década de 2000, colocou em prática o plano para a construção de um circuito desafiante que trouxesse a Fórmula 1 de regresso a Portugal, entre outras categorias de topo do desporto motorizado, como o MotoGP ou Mundial de Resistência (WEC). Em 2008, sonho quase concretizando, com o circuito de Portimão a receber sessões de testes de algumas escuderias, como Ferrari e McLaren.



Porém, somente em 2020, com a pandemia de COVID-19, os monolugares de Fórmula 1 aceleraram no AIA de forma oficial, com grande prémio inscrito no calendário do Mundial, devido às restrições às deslocações para fora da Europa. A experiência repetiu-se em 2021.

  

Pinheiro tinha problema de saúde muito grave que obrigou a tratamento prolongado em França. Não resistiu.

 

Através das redes sociais, o AIA prestou homenagem a Paulo Pinheiro, referindo que “dedicou a sua vida ao desenvolvimento do desporto motorizado em Portugal e à afirmação do Algarve e do País como grandes palcos internacionais, ao mesmo tempo que contribuía para o crescimento da economia nacional e regional, deixando um legado único".

 

Entre as reações a esta perda, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, escreveu uma nota a recordar que Pinheiro presidia ao AIA “com a mesma paixão que tinha pelo automobilismo e o motociclismo”. Também o piloto Miguel Oliveira, que compete no MotoGP e conta com um triunfo no circuito da Mexilhoeira Grande, reagiu com publicação nas redes sociais, escrevendo que se perdeu um “herói” para todos os que amam o desporto motorizado.

 

“O sonho dele tornou-se realidade e nele pudemos todos nós sonhar e construir memórias que perdurarão para sempre”, escreveu Oliveira.





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