Nova adição à gama da MINI promete mais espaço interior e o mesmo comportamento dinâmico divertido da variante mais compacta. Lançamento com dois motores a gasolina.
Poucos meses depois de ter revelado a versão mais compacta de três portas, a MINI revela agora o Cooper de cinco portas, que mantém uma identidade próxima à do outro modelo, mas com maior funcionalidade oferecida pela configuração de carroçaria de cinco portas e bagageira mais ampla.
Comparativamente com o MINI Cooper de três portas, a distância entre eixos é 72 mm mais longa, enquanto o comprimento é 172 mm maior, o que beneficia a habitabilidade e o conforto a bordo, com lotação para cinco passageiros.
Com 4.036 mm de comprimento, 1.744 mm de largura e 1.464 mm de altura, as dimensões do novo MINI Cooper de 5 portas são bastante semelhantes às da geração anterior, contrariando uma tendência de engrandecimento que tem vindo a ser a norma na indústria automóvel para muitos modelos. No entanto, a marca britânica permanece fiel à sua filosofia de oferecer o máximo de espaço possível num “pacote” reduzido.
Face reconhecível
Em termos de design, a MINI não foge aos seus moldes, adotando o conceito estético de “Simplicidade Carismática” para caracterizar o desenho de extremidades curtas, distância entre eixos alongada e rodas de maiores dimensões em associação ao minimalismo. Os grupos óticos dianteiros repetem o seu formato circular, com luzes LED de série, surgindo na lista de opções as assinaturas luminosas distintas em três versões para alterar a sua aparência. A grelha octogonal volta a marcar presença, ainda que agora de forma mais estilizada.
Na traseira, os farolins LED têm um alinhamento vertical (uma herança ao Mini clássico) e existem também diferentes opções de configuração dos mesmos.
Quanto a equipamentos, o Cooper de cinco portas terá jantes maiores, entre as 16 e as 18 polegadas, e estará disponível em 11 cores de carroçaria, com três contrastantes para o tejadilho, destacando-se a opção “Multitone” com efeito de gradação nas tonalidades.
Existirão quatro níveis de equipamento exterior, entre a “Essential”, que surge de base e assume-se como mais minimalista, a “Classic”, a partir da qual o tejadilho pode ser em cor branca, preta ou “Multitone”, a “Favoured” e a “JCW”, esta última mais desportiva com elementos como o difusor traseiro ou logótipos “JCW” em preto. A versão John Cooper Works tem também uma cor exclusiva para o tejadilho – a “Chili Red” – a bancos mais desportivos.
Interior funcional e tecnológico
A bordo, a MINI voltou a procurar o equilíbrio ideal entre modernidade e tradição, surgindo reduzido ao essencial no que diz respeito aos botões e comandos. Reminiscente do Mini original, desenhado por Alec Issigonis, é o grande ecrã central tátil que replica o formato circular do velocímetro do modelo clássico. Também os botões tipo interruptor, logo abaixo, voltam a marcar presença. O condutor pode ter acesso a um head-up display opcional para apresentar as informações de condução.
Mas é o ecrã tátil redondo de 240 mm de diâmetro (tecnologia OLED) que concentra atenções, servindo de ponto de informação e de interação para com o sistema de infoentretenimento com o sistema operativo MINI Operating System 9 com controlos táteis e também por voz, com recurso a assistente digital que responde à frase “Hey MINI”, com a interação a ter representação gráfica no ecrã central a partir de uma versão estilizada do “MINI” ou de um avatar como o cão “Spike”. Este assistente pessoal tem capacidade de aprendizagem com as rotinas, por exemplo, baixando o vidro ao entrar num parque de estacionamento…
Durante a condução, as informações relativas ao veículo surgem na parte superior do ecrã, para facilidade de leitura, enquanto a parte inferior providencia acesso a menus como os da navegação, multimédia, telefone e controlos de climatização. O sistema foi desenvolvido pelo Grupo BMW e pode ter acesso a diversos serviços conectados, como o de navegação com visualização realista (3D) de viragem em cruzamentos e informações de tráfego em tempo real.
A marca recorre ainda a revestimentos cuidados, como o tecido bicolor feito de poliéster reciclado que é utilizado no painel de instrumentos curvo e nos painéis das portas para uma aparência moderna e refinada. Os passageiros podem beneficiar um habitáculo mais luminoso graças ao tejadilho panorâmico, com a marca a prometer ainda espaço suficiente para três ocupantes atrás. No que diz respeito à bagageira, é avançado um valor de 275 litros de capacidade, podendo ampliar-se até aos 925 litros com o rebatimento dos encostos traseiros (60:40).
O interior tira partido também de quatro opções de equipamento, com recurso a materiais amigos do ambiente e a diferenças nos elementos oferecidos, como por exemplo o volante de dois braços da versão base “Essential”, que é substituída por um volante de três braços (com o inferior, às 6h00, feito em têxtil) a partir da configuração “Classic”.
Versões a gasolina
O MINI Cooper de 5 portas surge com a oferta de dois motores a gasolina, com as designações C e S. O modelo de entrada é o Cooper C, com motor de três cilindros e 156 cv de potência e 230 Nm de binário máximo, podendo acelerar dos 0 aos 100 km/h em 8,0 segundos. A velocidade máxima é de 225 km/h. Este modelo tem um consumo estimado entre 6,0 e 6,6 l/100 km, para emissões entre 136 e 149 g/km de CO2.
Oferta de dois motores a gasolina, com as designações C e S.
A outra variante é a Cooper S, com motor de quatro cilindros a gasolina com 204 cv de potência e 300 Nm de binário, permitindo-lhe acelerar dos 0 aos 100 km/h em 6,8 segundos e atingir os 242 km/h de velocidade máxima. Apresenta um consumo médio entre 6,3 e 6,8 l/100 km e emissões entre 141 e 153 g/km de CO2.
Este MINI recorre ainda a modos de condução (e experiências) diferenciadas, adequadamente denominadas “MINI Experiences”, a partir do qual o condutor pode escolher diferentes configurações de condução, num total de sete, alterando ainda elementos como a iluminação interior.
Opcionalmente, a marca disponibiliza suspensão adaptativa com amortecimento por frequência seletiva.
O chassi foi calibrado para oferecer uma condução mais dinâmica, nomeadamente em termos das afinações da suspensão e do amortecimento, a que se junta ainda a precisão da direção e o sistema de travagem mais potente, embora a marca não descure, também, o conforto quotidiano. Houve também trabalho efetuado ao nível das barras estabilizadoras e novas afinações dos sistemas de controlo de estabilidade.
Por fim, a lista de assistentes de segurança é ampla, destacando-se o novo Assistente de Estacionamento Plus com 12 sensores ultrassons e quatro câmaras que permitem facilitar grandemente as manobras de estacionamento.
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