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Foto do escritorJosé Caetano

McLaren campeã!

A McLaren, 26 anos depois do título de 1998 (Mika Hakkinen e David Coulthard), é campeã de construtores pela 9.ª vez, igualando a Williams, a segunda escuderia mais bem-sucedida na história da categoria, atrás apenas da Ferrari (16)! No Abu Dhabi, Lando Norris primeiro, Carlos Sainz segundo e Charles Leclerc terceiro.



A McLaren é campeã mundial de construtores! Lando Norris venceu a corrida que encerrou o campeonato de 2024, o 75.º na história da Fórmula 1, o resultado de que os britânicos precisavam para não recorrerem à calculadora, em caso de dia muito positivo da Ferrari, equipa que tinha desvantagem de 21 pontos. A formação de Woking, Inglaterra, resistiu à pressão, que aumentou após o arranque, quando o tetracampeão Max Verstappen, da Red Bull-Honda RBPT, "arruinou" a corrida do outro piloto da escuderia, Oscar Piastri, e ganhou título que não conquistava desde 1998.



No Grande Prémio do Abu Dhabi, Norris venceu pela quarta vez em 2024 – e na Fórmula 1 –, assim garantindo, também, a segunda posição no campeonato de pilotos, enquanto a McLaren comemorou o189.º sucesso na categoria (mais, também só a Ferrari, com 248), sexto este ano! O britânico de 25 anos, em 24 corridas, esteve em 13 pódios, registo notável que contribuiu sobremaneira para o êxito da equipa.



“Um momento muito especial para a equipa, que trabalhou muito para ganhar título histórico, por não vencê-lo há 26 anos! Pessoalmente, aprendi com os erros que cometi durante a temporada, sobretudo nos ‘duelos’ com o Max, e a ambição para 2025 é ganhar o campeonato de pilotos”, disse Norris, que passou a contabilizar 23 pódios na Fórmula 1.



No Yas Marina, numa corrida que Verstappen ambicionava ganhar pela quinta vez consecutiva, Norris confirmou a importância da “pole position”: nas 16 edições do Grande Prémio do Abu Dhabi, 11 vitórias de pilotos que arrancaram da primeira posição na grelha de partida. A McLaren impôs-se pela segunda vez numa prova que a Ferrari nunca ganhou – a escuderia britânica conseguiu-o pela primeira vez em 2011, com... Lewis Hamilton.



Leclerc e Hamilton supersónicos

A Ferrari encontrava-se obrigada a desempenho fenomenal para poder ganhar o primeiro título na Fórmula 1 desde o Mundial de Construtores de 2008, mas a McLaren derrotou-a logo na qualificação, com os dois monolugares na primeira linha de grelha de partida. Nessa sessão, Carlos Sainz era "apenas" terceiro e Charles Leclerc "tão-somente" 19.º, penalizado por mudança de componente no SF-24. A equipa italiana lutou muito e o piloto monegasco até protagonizou recuperação incrível, acabando em terceiro, atrás do parceiro de equipa, mas a vitória de Norris não permitiu capitalizar incidente com Piastri que testou os “nervos” dos britânicos.



“Fui muito agressivo no início da corrida, ganhei oito posições rapidamente e aproximei-me dos primeiros; fizemos o que podíamos, considerando todas as circunstâncias, e não fomos bem-sucedidos. O fim da parceria de quatro anos com o Carlos merecia este título, mas devemos reconhecer que a McLaren ganhou merecidamente. Estivemos fortes na segunda metade da temporada e, assim, criámos as bases para ganharmos em 2025. Para mim, passar a trabalhar com o Lewis constitui uma motivação enorme”, disse Leclerc. “O ritmo do Lando e da McLaren não permitiu que conseguíssemos mais, mas sinto-me orgulhoso com o resultado e, sobretudo, com os quatro anos que passei na Ferrari. Agora, tenho de focar-me no próximo ano e no objetivo de reposicionar a Williams no topo da Fórmula 1, como merece”, concluiu Sainz.



Protagonista de recuperação notável foi, também, Lewis Hamilton, 16.º à partida e quarto à chegada, na “despedida” da Mercedes, depois de 12 épocas de parceria com um "saldo" extraordinário: 246 grandes prémios, seis títulos de pilotos e oito de construtores, 84 vitórias, 78 "pole position" e 153 pódios, entre muitos outros números incríveis. No próximo ano, britânico de 39 anos na Ferrari. “O fim de uma era”, disse-se no rádio imediatamente após a bandeira de xadrez, um adeus emotivo com direito a comemoração muito especial.



No Abu Dhabi, Sergio Pérez, que desistiu pouco depois do início da corrida, talvez tenha terminado a relação com a Red Bull, mesmo encontrando-se sob contrato para 2025 (Christian Horner, o "patrão", disse que temporada tão dececionante custou "muito, muito dinheiro à equipa"), e Valtteri Bottas, Kevin Magnussen e Zhou Guanyu disseram "adeus" ao Mundial de Fórmula 1. Já o futuro de Franco Colapinto ainda não está 100% definido, mas o piloto argentino pode rumar à RB para substituir Liam Lawson, o candidato número um à sucessão do mexicano na porta de saída da escuderia austríaca que perdeu, no Yas Marina, o estatuto de bicampeã de construtores.



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