Max Verstappen ganha no Japão
- José Caetano
- há 1 dia
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Max Verstappen, em Red Bull-Honda RBPT, arrancando pela quarta vez consecutiva da “pole position”, comemorou a quarta vitória no Grande Prémio do Japão, em Suzuka, e a primeira no campeonato de 2025. Tetracampeão, nas contas do Mundial de Fórmula 1, soma apenas menos um ponto do que Lando Norris, da McLaren-Mercedes, segundo nesta terceira ronda da temporada, à frente do companheiro de equipa Oscar Piastri.

O neerlandês Max Verstappen, em Red Bull-Honda RBPT, repetindo 2022, 2023, 2024, ganhou o Grande Prémio do Japão, depois de arrancar para a corrida da primeira posição da grelha de partida. E, assim, para o tetracampeão mundial, após a quarta “pole position” consecutiva em Suzuka, a quarta vitória, também consecutiva, no circuito nipónico, que recebeu a categoria-rainha do desporto automóvel pela 35.ª vez. É o 64.º triunfo do piloto equipa austríaca na Fórmula 1, mas “apenas” o primeiro esta temporada, que consegue à terceira ronda do campeonato, após os êxitos de Lando Norris, da McLaren-Mercedes, em Melbourne, na Austrália, e de Oscar Piastri, igualmente da escuderia britânica, em Shanghai, na China.

Curiosamente, Verstappen, Norris e Piastri encontram-se nas três primeiras posições do campeonato, mas não por esta ordem, uma vez que Lando comanda o Mundial desde a Austrália. No entanto, a vantagem que o britânico apresentava na tabela quase desapareceu, com o piloto da McLaren-Mercedes a somar apenas mais um ponto do que o neerlandês. E os dois protagonizaram mesmo o momento mais “eletrizante” da corrida nipónica, na volta 21, após as paragens nas boxes para as trocas de pneus: a Red Bull foi mais lenta do que a adversária durante esta operação e Max e Lando regressaram à pista quase em simultâneo, o que originou “braço de ferro” ganho pelo primeiro, depois do segundo ter de passar sobre a relva ao lado do asfalto para não evitar colisão com o rival. Ambos apresentaram queixas do comportamento do adversário, mas os comissários decidiram nem investigar este incidente.
“A corrida foi duríssima. Estive sempre pressionado, principalmente na última volta, mas diverti-me com o facto de ter sempre os dois McLaren atrás. A gestão da degradação dos pneus aumentou a dificuldade da corrida. Estou muito feliz com esta vitória, que começou a ser construída com a ‘pole position’ na sessão de qualificação. Se arrancasse doutra posição, só muito dificilmente conseguiria este resultado. Entrámos mal no fim de semana, mas saímos bem”, disse Verstappen.

Dois recordes de Antonelli
No demais, ao contrário do que foi antecipado, por existir a previsão de chuva à hora da corrida, o que não aconteceu, 53 voltas aos 5,807 km de Suzuka quase sem história(s). Todavia, no Japão, registaram dois recordes de precocidade na Fórmula 1, ambos protagonizados por Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes. O italiano, por ter parado nas boxes para trocar os pneus do monolugar muito mais tarde do que os pilotos que tinha à frente na classificação – fê-lo apenas na volta 31 –, esteve na liderança do grande prémio, tornando-se, por contar com 18 anos, 7 meses e 12 dias, o piloto mais jovem a passar por essa posição em 75 anos de Mundial (o máximo anterior pertencia a Verstappen desde Espanha-2016, corrida que venceu, na estreia pela Red Bull, aos 18 anos, 7 meses e 15 dias).

E paragem tão tardia fez com que o italiano derrubasse, ainda, o máximo para o piloto mais jovem a protagonizar a volta mais rápida da corrida (conseguiu-o na 50, com 5,807 km em 1.30,965 m, à velocidade média de 229,815 km/h), que também pertencia a Max Verstappen, no caso desde o Brasil-2016, quando tinha 19 anos, 1 mês e 14 dias! Em Suzuka, mais dois “rookies” em destaque: Isack Hadjar, da Racing Bulls-Honda RBPT, terminou na oitava posição e somou os primeiros pontos na Fórmula 1, e Oliver Bearman, da Haas-Ferrari, pontuou pela segunda corrida consecutiva (oitavo na China, 10.º no Japão).

O japonês Yuki Tsunoda, na estreia pela Red Bull-Honda RBPT, não faz melhor do que o antecessor da escuderia austríaca, o neozelandês Liam Lawson (17.º no regresso aos comandos de monolugar da Racing Bulls-Honda RBPT) e terminou a corrida doméstica numa dececionante 12.ª posição. Depois do Japão, a Fórmula 1 viaja para a Península Arábia, para as rondas 4 e 5 de campeonato que tem 24, ambas noturnas, a primeira em Sakhir, no Bahrain, no próximo domingo, 13 (16h00 em Portugal Continental), a segunda em Jeddah, na Arábia Saudita, no dia 20 (18h00).

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