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Master H2-Tech: 700 km de autonomia e abastece em 5 minutos

Ajudando a diferenciar a sua oferta no mercado dos veículos comerciais ligeiros, a Renault prepara o lançamento em 2025 de uma versão a hidrogénio do Master, mantendo todas as capacidades de carga inalteradas em comparação com um modelo a combustão tradicional ou até mesmo face à variante elétrica



Sendo apontada como uma das razões que ajudou o novo Renault Master a ser eleito Furgão do Ano Internacional em 2025, a gama bastante diversificada deste modelo passará a contar na segunda metade de 2025 com uma variante a hidrogénio, proporcionando dessa forma uma outra solução em alternativa ao modelo 100% elétrico.

 

Denominada H2-Tech, esta variante alimentada a hidrogénio tem por base a mesma plataforma das demais versões, a qual foi desenvolvida ao longo dos últimos sete anos já com o foco na multiplicidade de opções de motorização.

 

Desenvolvido pela Hyvia, uma “parceria” entre o Grupo Renault e a Plug, entidade dedicada à mobilidade a hidrogénio, o Master H2-Tech destaca-se por manter todas as competências de carga e de funcionalidade de outras versões, com uma autonomia total de cerca de 700 km de acordo com o ciclo combinado WLTP (ainda em homologação) e um tempo de reabastecimento de apenas cinco minutos, tornando-se numa solução potencialmente mais interessante para os clientes profissionais pela poupança de tempo e autonomia.



Assim, o modelo será oferecido com as diferentes opções de carroçaria de outras versões, como a Van, chassis cabina e outras possibilidades de configuração para tipos específicos de utilização, aqui tirando partido da rede de transformadores aprovados da Renault Pro+. O sistema multimédia deste furgão irá oferecer dados relativos à gestão da autonomia e consumo do hidrogénio, ajudando a facilitar a sua utilização no quotidiano.

 

De acordo com Sébastien Crochemore, Vice-Presidente Sénior da Renault para os Veículos Comerciais Ligeiros e Pick-ups, o desenvolvimento deste Master H2-Tech preside à necessidade de estar preparada para as mudanças do mercado, mas também para as intenções dos clientes.



“O cliente é a chave. Não sabemos, com total certeza, qual será o futuro, mas sabemos que temos de estar preparados para cumprir os desejos dos clientes. Temos de cobrir todas as utilizações e é por isso que temos esta gama única, desde as versões com motores de combustão internaI, elétricos com oferta disruptiva e 460 km de autonomia e agora este H2-Tech. Desta forma podemos responder a quaisquer expectativas”, explicou-nos este responsável durante o IAA em Hannover, na Alemanha.

 

“Queremos ser disruptivos também em termos de produtos e de serviços, gestão de serviços e infraestruturas e temos aqui mais dois exemplos, o Estafette Concept, um novo ‘bebé’ que é resultado da Flexis, uma ‘joint venture’ entre Renault, Volvo e CMA, e este Master H2-Tech, criado pela Hyvia, parceria entre a Renault e a Plug. Precisamos de estar preparados para o futuro, com soluções dedicadas para o cliente e isso abrange uma larga variedade de produtos”, complementou.



Na velocidade certa 

O Master H2-Tech agora apresentado não é o primeiro esforço da Renault no seio das motorizações a hidrogénio, já que a companhia efetuou experiências em número limitado em versões anteriores do Master. Porém, com uma plataforma mais eficiente na acomodação de todos os componentes sem perda de capacidades úteis de carga, o Master a hidrogénio a lançar em 2025 destaca-se por uma abordagem realista para utilização diária no setor profissional.


O Master a hidrogénio é uma abordagem realista para utilização diária no setor profissional

Questionado se a Renault não estará a optar demasiado depressa pelo caminho do hidrogénio, Crochemore garante que o mais importante é estar preparado para o que o futuro trouxer em termos de vantagem para o cliente.

 

“Não estamos a ir depressa demais. Acredito que estamos a ir na velocidade certa, porque tivemos duas versões anteriores do Master a hidrogénio, digamos que eram protótipos experimentais, que serviram para melhorar o produto a partir do ‘feedback’ dos clientes. Fizemos muitos ‘leasings’ desses carros para ter ‘feedback’ dos nossos clientes sobre o que devíamos melhorar com o objetivo de termos a nossa oferta do Master que cumpre completamente com as expectativas do cliente, ou seja, sem impacto na carga e no volume, versátil, descarbonizado e que pode ser abastecido em cinco minutos”, respondeu, declarando que a Renault está interessada não só em oferecer o produto, mas, também, criar a possibilidade de “oferecer aos clientes estações dedicadas de hidrogénio”.



“O Master H2-Tech é uma solução para a descarbonização e esse é um desafio que espera todos os nossos clientes no futuro: ter soluções de mobilidade versátil no futuro, que lhes permita entrar nas cidades onde o acesso será certamente limitado e que não queiram esperar pelo carregamento. As conclusões que obtivemos a partir das experiências que tivemos com os protótipos anteriores é que os clientes não se focam só no preço, mas sim em como melhorar a logística e a rapidez, poupar muito tempo”.

 

Conjunto otimizado 

Nesta nova geração, todo o conjunto foi otimizado. Assim, a pilha de combustível está localizada no compartimento do motor, enquanto os tanques de hidrogénio estão integrados no próprio chassis, produzidos em França. Outros componentes, tanto no compartimento do motor (filtro de ar, compressor ou sistema de refrigeração), como no chassis (conversor de alta-potência ou bateria) estão também integrados no chassis, sendo produzidos na Europa.



A pilha de combustível (produzida em Flins, França) tem uma potência de 47 kW, enquanto a bateria de 20 kWh assegura a eficiência melhorada e também o aproveitamento da energia cinética das desacelerações e travagens, garantindo também uma melhor estabilidade de todo o sistema. Podendo ser recarregado numa tomada a 11 kW, o Master H2-Tech também pode ser conduzido em modo elétrico, mesmo com os tanques de hidrogénio vazios. A Renault também assegura duas opções distintas de tanques de H2 (fornecidos pela Forvia e pela Opmobility): as versões L2 e L3 têm três tanques para 7,5 kg, embora a L3 possa também receber cinco tanques de hidrogénio para 9kg no total.

 

Em termos tecnológicos a bordo, o novo Master H2-Tech terá o sistema OpenR Link com ecrã de 10 polegadas e compatibilidade sem fios com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, além de conexão remota a partir da aplicação My Renault.

 

A marca espera que a ampliação da rede de hidrogénio nos próximos anos ajude a potenciar o sucesso desta versão do Master. São esperadas cerca de 200 estações de abastecimento de H2 na Europa no final deste ano. Vale a pena salientar, também, que o novo Master a hidrogénio é produzido na fábrica francesa de Batilly, perto de Metz.

 

“Outra particularidade deste Master de nova geração é que permite a montagem num só local e isso é bastante único. Ou seja, numa única fábrica, em Batilly, podemos ter versões de combustão interna, elétrica e H2 e isso é um outro ponto de otimização de custos e de qualidade”.












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