Propriedade de automóvel é essencial para os portugueses

Estudo recente do Observador Cetelem conclui que quase 90% dos inquiridos consideram importante (ou muito importante) ser-se proprietário de um automóvel.

Um novo estudo realizado pelo Observador Cetelem revela que 89% dos portugueses consideram absolutamente essencial serem proprietários de um automóvel particular. Esta tendência é igualmente suportada pelo cada vez maior número de portugueses que recorrem ao automóvel para as suas deslocações pendulares.

Os portugueses estão entre os que mais valorizam a posse de um automóvel particular

O inquérito foi realizado em 13 países - Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Noruega, Holanda, Polónia, Portugal, Reino Unido, Turquia e México – e comprovou que os portugueses estão efetivamente entre os que mais valorizam a posse de um automóvel particular, com Portugal a ocupar o terceiro lugar com 89% dos inquiridos a consideraram muito importante terem o seu próprio automóvel. Em segundo lugar surge a Turquia, com 91%, e no topo está o México, com 92%.

Apesar da grande evolução das soluções e-commerce, o setor automóvel continua a ter um estatuto de exceção, sendo que a vertente online é apenas mais significativa no momento da procura de um novo automóvel. Em Portugal, 38% dos compradores fazem pesquisas na Internet, sendo que 14% procuram veículos novos e 24% pesquisam por viaturas usadas. O mercado dos automóveis em segunda mão é aquele em que os compradores estão mais disponíveis para contatar o vendedor através dos canais digitais.

O condutor português continua assim a preferir comprar o seu automóvel num concessionário ou agente

O condutor português continua assim a preferir comprar o seu automóvel de forma tradicional, num concessionário ou agente, seja um veículo novo (86%) ou um usado (76%). Esta tendência contraria a ideia de que as soluções de compra online no setor automóvel iam dominar a atualidade, uma vez que os compradores reconhecem que precisam de ver e conduzir o veículo antes da sua aquisição. No entanto, ao nível da subscrição de serviços como seguros e financiamento, o recurso às soluções digitais triplicou nos últimos anos.