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Lucros da Stellantis registam quebra de 48%

Atualizado: 29 de jul.

Os números da Stellantis no primeiro semestre de 2024 ficaram aquém dos valores de igual período do ano passado, sobretudo o do lucro líquido, que desceu 48% para 5.6 mil milhões de euros. O desempenho das marcas do grupo na América do Norte é visto como um dos fatores para estes resultados.



Os resultados financeiros da Stellantis no primeiro semestre ficaram bastante abaixo das expectativas. O grupo liderado por Carlos Tavares registou quebras nas receitas líquidas e no lucro líquido ao longo dos primeiros seis meses do ano, com o desempenho das marcas na América do Norte a ajudar a explicar estes resultados.

 

A Stellantis anuncia uma quebra de 14% nas receitas líquidas no primeiro semestre de 2024 em comparação com igual período de 2023

No seu relatório divulgado hoje, a Stellantis anuncia uma quebra de 14% nas receitas líquidas no primeiro semestre de 2024 em comparação com igual período de 2023, caindo para os 85 mil milhões de euros, principalmente devido à diminuição do volume e do mix.


Ao mesmo tempo, o lucro líquido caiu significativamente, descendo 48% em comparação com o mesmo período do ano passado, para 5.6 mil milhões de euros, com a companhia a justificar esta quebra com o “menor volume e mix, ventos contrários das taxas de câmbio e custos de reestruturação”.



Também o resultado operacional ajustado foi inferior em 5.7 mil milhões de euros em comparação com 2023, sendo de 8.5 mil milhões de euros no primeiro semestre, “principalmente devido a decréscimos na América do Norte”.  De acordo com os dados anunciados, a Stellantis teve uma quebra de 18% nos mercados da América do Norte, explicando-o com a descontinuação de alguns modelos ou períodos de transição entre gamas.

 

Segundo a Stellantis, estão a ser tomadas “medidas decisivas para enfrentar os desafios operacionais, incluindo a performance na América do Norte em termos de quota e performance do inventário”.

 

A somar a tudo isto, foram ainda declarados “free cash flows” industriais próximos de zero (-0,4 mil milhões de euros), impactados pelo resultado operacional ajustado mais reduzido, bem como por uma evolução negativa do fundo de maneio e por despesas de investimento mais elevadas. Ainda, assim, com otimismo, a Stellantis adianta que estes dados “deverão evoluir favoravelmente no segundo semestre, apoiando um “free cash flow” industrial positivo para a totalidade do ano”.



Ritmo de lançamentos mantém-se 

A Stellantis confirmou, ainda, o seu plano de lançamentos para o que resta de 2024. No total, são esperados mais de 20 novos modelos para os próximos cinco meses e meio, incluindo uma Ram 1500 renovada (fundamental para o mercado americano), uma gama de furgões europeias e o Peugeot 3008, o primeiro assente na nova família de plataformas STLA, a que se seguirá pouco depois o novo 5008, também com a mesma base.

 

Oito novos veículos assentes na plataforma STLA Large serão lançados entre 2024 e 2026, incluindo os Dodge Charger Daytona, Jeep Wagoneer S e Jeep Recon. Esta nova plataforma multi-energia, nativa para elétricos a bateria, é altamente flexível garantindo autonomias elétricoas de até 800 km (500 milhas) nos modelos 100% elétricos.



Noutras marcas, na Fiat estrear-se-á o Grande Panda como modelo de proa, enquanto na Opel chegará o Frontera e na renascida Lancia será a vez de o Ypsilon tornar-se um modelo europeu.

 

Noutro dado importante, a Stellantis recebeu todas as aprovações necessárias para lançar a Leapmotor International JV na Europa, com entregas iniciais neste continente perto do final do terceiro trimestre de 2024, seguida pela América do Sul, Médio Oriente e África e Índia e Ásia-Pacífico

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