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Lola-Yamaha no Mundial de 2025

Na Época 11 (2025) do campeonato de monolugares elétricos, equipa nova, com o regresso à ação de marca inglesa com história na competição. Apoia-a fabricante nipónico, que tem a cargo o desenvolvimento da unidade de potência. ABT Cupra candidata a “cliente”!



É o regresso à competição da Lola Cars, empresa inglesa de engenharia que ganhou fama (e proveito) na competição automóvel. Depois de fundada por Eric Broadley, em 1958, e até “sair de cena”, em 2012, após bancarrota dolorosa, desenhou e produziu cerca de 5000 máquinas, de 400 modelos, que aceleraram em categorias tão diferentes como Fórmula 1, IndyCar, Super Formula, Can-Am, Fórmula 3000 e 5000, A1GP, Fórmula Ford ou Super Fórmula. Também no currículo, 24 Horas de Le Mans e muitas corridas de turismos. Globalmente, comemorou mais de meio milhar de vitórias, além de dezenas de títulos.

 

O anúncio dos planos para o renascimento da Lola Cars remonta já a 2022, mas a empresa liderada por Mark Preston, australiano de 55 anos com currículo tanto na Fórmula 1 como na Fórmula E – no campeonato de monolugares elétricos, passou por Super Aguri, Amlim Aguri e Techeetah, trabalhando com António Félix da Costa nas três, mas conquistando títulos (pilotos e equipas), incluindo com o português, apenas com a terceira –, só hoje disse o que pretende fazer no imediato. Revelou-o em Tóquio, Japão, na antevéspera da estreia da Fórmula E na capital nipónica!



Em 2025, na Época 11 do campeonato de monolugares elétricos, Lola Cars com a Yamaha no Mundial de Fórmula E, antecipando-se que tenha quatro carros nas grelhas de partida – a ABT Cupra prepara-se para romper a ligação com a Mahindra e tornar-se “equipa-cliente” da estrutura nova, que tem a empresa nipónica como responsável pela unidade elétrica de propulsão!

 

“A Lola Cars tem história de sucesso no desporto automóvel, que construiu com inovações tanto na aerodinâmica como na construção de chassis e este projeto proporciona-nos uma possibilidade formidável de trabalharmos no desenvolvimento tanto de plataforma nova orientada para a era da eletrificação como de ‘software’, de forma a participarmos, muito ativamente, na definição do futuro tecnológico da competição”, disse Mark Preston, diretor de marca com base nova em Silverstone, Inglaterra.



O ingresso da Lola-Yamanha na Fórmula E coincide com o lançamento da variante Evo da plataforma Gen3 introduzida na Época 9 (2023). Para o fabricante nipónico, trata-se, também, de regresso à competição automóvel, que abandonou em 1997, temporada em que forneceu os motores com que a escuderia Arrows competiu no Mundial de Fórmula 1.

 

“A Yamaha está muito empenhada na investigação e no desenvolvimento de tecnologias que contribuam para uma mobilidade cada vez mais sustentável», afirmou Heiji Maruyama, diretor da empresa com sede em Iwata, na região de Shizuoka. “Como parceiros técnicos da Lola, temos a ambição de adquirirmos mais conhecimentos em áreas como a gestão ou a regeneração e a recuperação da energia», concluiu.

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