A Ferrari não ganha qualquer título desde 2008, ano do primeiro campeonato de Hamilton. Então, com Räikkönen e Massa, Scuderia campeã pela 16.ª vez… Este domingo, no Circuito das Américas, Charles Leclerc primeiro e Carlos Sainz segundo no Grande Prémio dos EUA, resultado que deixou a formação italiana com menos oito pontos do que a Red Bull e 58 do que a McLaren. Faltam, ainda, cinco grandes prémios e sete corridas para o fim da época!
A Fórmula 1, nesta edição 75 do Campeonato do Mundo, não pára de surpreender-nos! Se o neerlandês Max Verstappen, da equipa Red Bull-Honda RBPT, está muito bem posicionado para conseguir o quarto título consecutivo de pilotos, ao ganhar mais cinco pontos a Lando Norris, da McLaren-Mercedes – a vantagem no topo da classificação aumentou de 52 pontos para 57, no final do Grande Prémio dos EUA, que incluiu, no sábado, o quarto Sprint de 2024, a luta pelo vitória no campeonato de construtores é cada vez mais intensa, com 58 pontos a separarem os primeiros três classificados: McLaren-Mercedes, Red Bull-Honda RBPT e Ferrari.
Este domingo, na edição 45 do Grande Prémio dos EUA, 12.ª realizada no Circuito das Américas, em Austin, no Texas, a Scuderia ganhou pela 247.ª vez na categoria, a 11.ª nos EUA e a quarta em 2024, conseguindo, complementarmente, o 87.º 1-2 na Fórmula 1, o segundo este ano e apenas o primeiro nos EUA desde 2006 (então, em Indianãpolis, conseguiu-o com Michael Schumacher e Felipe Massa). Charles Leclerc, na semana em que comemorou o 27.º aniversário, somou a oitava vitória da carreira e a terceira na temporada 75 do Mundial, ganhando nos EUA depois de vencer no Mónaco e em Itália.
Leclerc dominou a corrida com 56 voltas ao Circuito das Américas (quase) de fio a pavio, perdendo o comando apenas após as paragens para mudança de pneus, já que os McLaren-Mercedes realizaram a mesma operação muito mais tarde do que os rivais, para disporem de (alguma) vantagem na ponta final do grande prémio. O piloto monegasco arrancou da quarta posição da grelha de partida, mas ganhou a liderança após o arranque, na curva 1, aproveitando a “luta” Norris-Verstappen. O segundo posto de Carlos Sainz confirmou a vantagem da Scuderia em Austin, que interrompeu a sequência de vitórias (três) da Red Bull e de Verstappen nos EUA.
"Não podíamos sonhar com resultado mais positivo!"
“O fim de semana não foi fácil para a equipa, mas preparámos bem a corrida. Não podíamos sonhar com resultado mais positivo! No arranque, vi uma oportunidade e aproveitei-a. Ataquei no primeiro turno, geri a degradação dos pneus no segundo e fui bem-sucedido. Ainda faltam cinco fins de semana e sete corridas para o final da temporada e ambicionamos ganhar o título de construtores”, rematou Leclerc.
Norris atrás de Verstappen devido a penalização polémica
Atrás de Leclerc e Sainz, luta (muito) intensa entre os dois primeiros classificados no Mundial de 2024: Verstappen e Norris. O segundo até viu a bandeira de xadrez à frente do primeiro, mas a ultrapassagem ao adversário na corrida ao título fora dos limites da pista valeu-lhe penalização (polémica) de 5 segundos e a perda da terceira posição (e do pódio) em Austin. A decisão é contestada pela McLaren e Toto Wolff, patrão da Mercedes, criticou os comissários da FIA, por falta de consistência - durante a corrida, Russell protagonizou manobra semelhante e a decisão foi diferente.
Mais três notas relevantes do Grande Prémio dos EUA: o piloto neozelandês Liam Lawson, o substituto do australiano Daniel Ricciardo na RB-Honda RBPT, terminou a corrida na nona posição, e o argentino Franco Colapinto, da Williams-Mercedes, na décima - ambos somaram pontos e derrotaram os companheiros de equipa; Esteban Ocon e a Alpine foram os autores da volta mais rápida, a primeira na Fórmula 1 tanto do piloto como da equipa. No próximo domingo, dia 27, ronda 20 do Mundial de 2024, no México.
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