Giulia e Stelvio também a combustão

A Alfa Romeo decidiu dar um passo atrás e anunciou que os Giulia e Stelvio de nova geração terão versões com motor de combustão, abandonando o seu plano de ter apenas esse modelo em variantes 100% elétricas. A confirmação foi dada pelo administrador delegado da marca italiana, Santo Ficili, num artigo publicado no LinkedIn.

A indústria automóvel continua a “girar” a grande velocidade e os planos dos construtores vão-se alterando consoante os ritmos dos mercados. Agora, a Alfa Romeo deu um passo atrás na sua intenção de adotar a eletrificação plena até 2027 e anunciou que os Stelvio e Giulia de nova geração serão lançados com sistema híbrido, ou seja, mantendo o motor de combustão como parte integrante da gama.

A marca italiana tem em curso um processo de transição energética para a mobilidade sustentada, mas ao invés de confiar apenas nas motorizações 100% elétricas, a Alfa Romeo está também preparada para manter os motores de combustão interna como parte do seu plano estratégico global, observando também a mudança de paradigma que parece estar a instalar-se nos Estados Unidos da América, onde o ímpeto presidencial de Donald Trump parece estar a dar vida nova aos motores térmicos.

Num artigo publicado na sua conta de LinkedIn, Santo Ficili, administrador delegado da Alfa Romeo, referiu que aqueles dois modelos irão contar com versões híbridas, tirando partido das competências das plataformas STLA de nova geração do Grupo Stellantis, que permitem oferecer soluções elétricas e híbridas.

O responsável máximo da Alfa Romeo explicou que entre os planos para os próximos dois anos estão a revelação do Stelvio, com lançamento para 2026, e do Giulia, revelado em 2026, mas previsto para comercialização no ano seguinte, sendo a produção de ambos centrada em Itália.

“Graças à plataforma multienergias STLA Large, também vão estar disponíveis com uma versão híbrida a gasolina”, escreveu Ficili, acrescentando que a “Nova Era da Alfa Romeo está ao virar da esquina”.

Quanto ao Giulia, sabe-se que irá adotar um novo conceito estético, mais orientado para um “crossover”, do que para uma berlina convencional, seguindo dessa forma as tendências de mercado, como referiu o italiano recentemente à E-AUTO no passado mês de janeiro.