Günther na DS Penske, Müller na Andretti e Barnard na McLaren, e ePrix em Jeddah em vez de Riade na Arábia Saudita. A Fórmula E aquece os “motores” (elétricos…) para a Época, a temporada de estreia do Gen3 Evo com 350 kW (470 cv) e quatro rodas motrizes
A Fórmula E, terminada a Época 10, com Pascal Wehrlein (Porsche) a impor-se no campeonato de pilotos e a Jaguar a impor-se no Mundial de Equipas e no Troféu de Construtores, aquece os motores (elétricos!) para o arranque da temporada 2023-24, que tem início marcado para 7 de dezembro, em São Paulo, no Brasil, após teste coletivo no Circuito Ricardo Tormo, em Valência, Espanha, entre 4 e 7 de novembro.
O calendário, recorda-se, tem número recorde de ePrix (17)
O promotor do Mundial e a Federação Internacional do Automóvel (FIA) ainda não anunciaram a cidade e o país organizadores da ronda 5 da temporada, programada para 8 de março de 2025, mas já há novidade importante, com a transferência da “sede” da etapa na Arábia Saudita, que compreende duas corridas, a 14 e 15 de fevereiro do próximo ano, de Diriyah, nos subúrbios da capital Riade, para o Jeddah, para o mesmo circuito que recebe, anualmente, o Grande Prémio de Fórmula 1. Desconhece-se, ainda, a configuração da pista, mas a adoção da variante curta do traçado com 6,174 km e 27 curvas, que tem “apenas” 3,450 km e 12 curvas, é muito provável…
Na Época 11, recorda-se, introdução do Gen3 Evo, a evolução do monolugar elétrico introduzido na Fórmula E no arranque da Época 9 (2022-23). Esta mudança representa uma revolução na categoria, devido ao aumento importante na potência das máquinas e, sobretudo, à disponibilidade de quatro rodas motrizes, o que obrigará, seguramente, a adaptação tanto das equipas como dos pilotos.
Entre as novidades na categoria, estreia da Lola-Yamaha
Entre as novidades na categoria, estreia da Lola-Yamaha, como fornecedora do monolugar e da unidade de potência da ABT, equipa alemã que contou com o apoio da Cupra na Época 10 – recentemente, em Barcelona, na apresentação do Terramar, o diretor da marca na “órbita” da Seat, confidenciou-nos que ainda não havia uma decisão sobre a manutenção da parceria, mas prometeu-a para “breve”, devido à importância da competição automóvel para a promoção da imagem do fabricante. Até ao momento, a formação confirmou apenas o nome do brasileiro Lucas di Grassi, piloto de 40 anos com muito currículo na categoria (um título, em 2016-17, 13 vitórias e 40 pódios em 116 ePrix e 10 temporadas na Fórmula E – ganhou mesmo a primeira corrida da série, em Pequim, na China, a 13 de setembro de 2014, aos comandos do Spark SRT01-e da Audi Sport ABT!).
Recentemente, a McLaren também confirmou Taylor Barnard como companheiro de equipa de Sam Bird, a Maserati anunciou dupla nova de pilotos – Stoffel Vandoorne (ex-DS Penske) e Jake Hughes (ex-McLaren) –, a DS Penske confirmou a contração de Maximilian Günther (ex-Maserati) para parceiro de Jean-Éric Verge e a Andretti, devido à relação de muita proximidade com a Porsche, comunicou a substituição de Norman Nato, francês representado por… Tiago Monteiro, por Nico Müller (ex-ABT Cupra) – a divisão desportiva da marca alemã tem mais planos para o suíço de 32 anos, antecipando-se, por exemplo, a participação do helvético na equipa com que o fabricante de Estugarda, em parceria com a Penske, compete no Mundial de Resistência (WEC).
Curiosamente, a Porsche, a exemplo de ERT, Envision ou Nissan, ainda não anunciou os nomes dos pilotos para a Época 11, mas tanto o campeão em título, o alemão Pascal Wehrlein, como o português António Félix da Costa estão sob contrato com a escuderia.
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