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Félix da Costa “confiante” no Mónaco

É o final da primeira metade da Época 10 do Mundial, a ronda 8 de temporada com 16 ePrix e, também, a 7.ª vez que o campeonato de monolugares elétricos acelera no circuito citadino mais mediático do desporto automóvel. O piloto português da Porsche ganhou no Principado em 2021



O Mundial de Fórmula E, ao 8.º ePrix da Época 10, regressa às ruas de Monte Carlo e a circuito com 3,337 km e 19 curvas que mantém a configuração (quase) original de 1929, o ano da edição de estreia do Grande Prémio do Mónaco, ainda a corrida mais prestigiada e prestigiante da Fórmula 1, indiscutivelmente a categoria-rainha do desporto automóvel. É a 7.ª visita do campeonato de monolugares elétricos ao Principado e a ronda que representa o final na primeira metade de temporada com o número recorde de 16 ePrix. Entre os participantes, o português António Félix da Costa, piloto da Porsche.


Para Félix da Costa, que ganhou o ePrix do Mónaco em 2021, num DS Techeetah, a corrida deste sábado (29 voltas a partir das 14h04 de Portugal Continental, depois de sessão de qualificação durante a manhã) apresenta-se como muito importante tanto para recuperar na classificação do Mundial de Pilotos como para consolidar a posição na Porsche e na Fórmula E, após os rumores (persistentes) do interesse da equipa alemã na contração do suíço Nico Müller, da ABT Cupra.



Félix da Costa, que tem mais 7 triunfos, 19 pódios e 1 título (2020) em 10 épocas e 112 ePrix na Fórmula E, soma erros e azares em 2024, o que explica a 14.ª posição no campeonato, apenas com 20 pontos, contra os 89 de Pascal Wehrlein, parceiro na Porsche, e Jake Dennis, campeão em título e piloto da Andretti, equipa que tem o mesmo 9XX Electric de António. Esta temporada, os dois melhores resultados do português registaram-se em Tóquio (4.º) e São Paulo (6.º). Na ronda precedente do Mundial, desclassificação depois da vitória e da festa no pódio na corrida 1 do fim de semana duplo de Misano, Itália, por irregularidade técnica no monolugar, que a equipa alemã contestou de imediato.



“Progredimos muito recentemente e abordamos o Mónaco com confiança. Fiquei sem a vitória em Misano, por razões difíceis de compreender, mas o que importa é que fomos os mais rápidos em Misano! Vem aí a corrida mais excitante do ano, em que todas as voltas são incríveis e recordo a experiência que vivi em 2021, quando venci o ePrix, depois de conseguir a ‘pole’ na qualificação. Aqui, acontece tudo no mesmo dia, dos treinos livres à corrida, o que aumenta o nível de dificuldade, mas encontramo-nos todos na mesma situação”, diz António.

 

Na grelha de partida da Fórmula E, só mais quatro pilotos com vitórias no Mónaco: Sébastien Buemi (2), Jean-Éric Vergne, Stoffel Vandoorne e Nick Cassidy. Este ano, em sete ePrix, seis vencedores (equipas e pilotos) – apenas o alemão Wehrlein, da Porsche, conseguiu dois triunfos. Ainda assim, a equipa é 3.ª no Mundial, com 109 pontos, atrás de Jaguar (128) e Andretti (112).



Este fim de semana, em Monte Carlo, apresentação do GEN3 Evo, 1.ª evolução da 3.ª geração do monolugar elétrico que acelera na Fórmula E desde 2023. A estreia encontra-se programada para o arranque da Época 11 (2025), com a promessa de mais agilidade, eficiência e velocidade. Outra novidade para a próxima temporada: a introdução do Charge Attack, nome da paragem nas boxes durante os ePrix para recarregamentos rápidos das baterias. Inicialmente, pretendia-se introduzi-lo este ano, mas o sistema necessitou de desenvolvimento para aumento da fiabilidade e da segurança da operação.

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