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Félix da Costa 4.º em Tóquio

Português da Porsche “às portas” do pódio na ronda 5 do Mundial, a apenas 1,822 s do vencedor do 1.º ePrix na capital nipónica, Maximilian Günther, da Maserati, e 0,417 s do 3.º classificado, Jake Dennis, da Andretti



É o melhor resultado do ano para António da Félix da Costa, cumpridas que estão apenas 6 das 16 corridas no calendário da Época 10 da Fórmula E, o mais extenso na história do campeonato de monolugares elétricos. Nas estreias de Tóquio e do Japão na categoria – a capital nipónica recebeu uma competição sancionada pela Federação Internacional do Automóvel pela 1.ª vez, organização com uma adesão massiva dos fãs, que lotaram as bancadas do circuito com 2,582 km de perímetro e 20 curvas montado na zona do centro de exposições Tokyo Big Sight –, português da Porsche 4.º classificado



Félix da Costa, mais uma vez, realizou uma corrida de trás para a frente – arrancou da 9.ª posição da grelha de partida, depois de alcançar o 5.º registo no Grupo A da sessão, por isso não participando nos “duelos” que atribuem, por exemplo a “pole position” (conseguiu-a Oliver Rowland, da Nissan, que somou a 2.ª da temporada, depois de derrotar Maximilian Günther, da Maserati, na finalíssima, por 0,020 s!)  – e ganhou mais 12 pontos para a conta pessoal no Mundial, por isso acelerando de 15.º para 11.º no campeonato de pilotos, com um total de 20.



“Somos muito competitivos, principalmente em corrida. Fizemos ultrapassagens, tivemos uma gestão muito eficiente da energia e, no final, admito, ainda acreditei que podia ganhar e até ataquei a 2.ª posição, mas o [Oliver] Rowland não facilitou a manobra e acabei por terminar em 4.º. Queria mesmo este pódio, mas tenho de sentir-me contente tanto com o resultado como com a nossa evolução de corrida para corrida. O nível da Fórmula E é elevadíssimo e temos de melhorar o nível em qualificação para conseguirmos posicionarmo-nos melhor na luta pelas vitórias», disse o piloto de 32 anos.



António, na parte final da corrida, chegou a rodar na 3.ª posição, mas o insucesso do ataque a Rowland fê-lo baixar de 3.º para 4.º, atrás do campeão em título, Jake Dennis, britânico da Andretti, equipa que também compete no Mundial com o 9XX Electric da Porsche. O português terminou o ePrix a 1,822 s do vencedor, o alemão Max Günther, e a 0,417 s do 3.º, Dennis, após 35 voltas. Na 2.ª posição, o britânico Rowland, da Nissan.



Nas “contas” dos campeonatos, há comandante novo no Mundial de Pilotos, com Pascal Wehrlein, companheiro de Félix da Costa na Porsche, a assumir a liderança da tabela, com 63 pontos, após a 5.ª posição em Tóquio, somente mais 2 que o 2.º classificado, o neozelandês Nick Cassidy, da Jaguar, “apenas” 8.º no Japão. No de Equipas, a Porsche reduziu a desvantagem para a Jaguar de 35 pontos para 17.


A próxima etapa do Mundial de Fórmula E é a 1.ª do ano na Europa e coincide com o 1.º fim de semana dupla da temporada, com dois ePrix marcados para o circuito de Misano, Itália (outra estreia no mapa do campeonato), a 13 e 14 de abril.




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