Gama mais curta de modelos leva Ford a avançar com planos para cortar até 1.600 postos de trabalho na sua fábrica de Valência, em Espanha, onde o Kuga é produzido.
Com um plano de desinvestimento nos motores de combustão em prol de cada vez mais modelos elétricos, a Ford tem vindo a cortar postos de trabalho na Europa, tanto em Colónia, na Alemanha, como em Valência, Espanha, onde se prevê que venha a acontecer mais uma redução de pessoal.
De acordo com a própria Ford, pretende-se agora cortar com mais 1.600 postos de trabalho na fábrica de Almussafes, em Valência.
Mais concretamente, 1.622 pessoas, de acordo com a central sindical UGT de Espanha, citada pelo El Pais, ou seja, aproximadamente 34,5% do total de trabalhadores, que são 4.700.
A marca americana informou o sindicato que está a estudar opções para implementar o seu plano de forma socialmente aceitável, apontando que 600 pessoas serão despedidas permanentemente, enquanto abre a porta à recontratação dos outros 1.000 em 2027, quando entrar em produção naquela fábrica outro modelo de estilo SUV para o mercado europeu, do qual se espera um volume de produção em torno das 300.000 unidades por ano.
“Poderá ser negociada uma solução transitória para os outros 1.000 até ao início da produção do novo veículo”, referiu a marca, em comunicado, que já no ano passado havia despedido 1.100 trabalhadores.
Desde 2022 que a fábrica de Almussafes tem vindo a perder volume de produção em virtude do final de modelos: Mondeo, S-Max, Galaxy e Transit Connect deixaram de ser ali produzidos, obrigado a companhia americana a emagrecer a sua massa laboral.
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